Física quântica: Gilberto Gil faz show em desacelerador de partículas
Tecmundo
O cantor Gilberto Gil acaba de realizar um show inusitado: apresentou sua música Quanta, do álbum de mesmo nome — e vencedor do Grammy —, dentro do desacelerador de partículas ELENA, localizado na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), na Suíça.
O desacelerador de partículas ELENA (acrônimo para Extra Low Energy Antiproton ring, que em português significa "anel antipróton de energia extra baixa"), palco do show de Gil, é uma máquina única, capaz de produzir antiprótons de baixa energia para estudos de antimatéria — ou seja, “cria” antiátomos.
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Segundo a física quântica , a antimatéria é o inverso da matéria. Assim, cada partícula elementar que conhecemos possui uma partícula oposta que apresenta exatamente as mesmas características, exceto a carga elétrica, que é inversa.
Veja o tweet da CERN sobre o show inusitado:
A postagem ressaltou que a composição de Gil sobre física quântica fala da "arte de criar conhecimento, descobertas e inovação".
Leia um trecho da letra de Quanta:
Quanta do latim, plural de quantum
Quando quase não há
Quantidade que se medir
Qualidade que se expressar
Fragmento infinitésimo, quase que apenas mental
Quantum granulado no mel, quantum ondulado do sal
Mel de urânio, sal de rádio, qualquer coisa quase ideal
Cântico dos cânticos
Quântico dos quânticos
Brasil e CERN
Recentemente, o Brasil foi admitido como membro associado do centro de estudos europeu. O Brasil é o primeiro país da América Latina a aderir ao CERN — que é considerada a principal instituição científica no mundo — como Estado Membro Associado.
A cooperação formal, no entanto, não é nova: ocorre desde 1990, por meio de um Acordo de Cooperação Internacional que permite que pesquisadores brasileiros participem de experimentos no laboratório. E que Gilberto Gil cante seus cantos quânticos por lá.
