Google confirma que Busca terá mais recursos de IA, seguindo OpenAI
Tecmundo
A Alphabet revelou nesta quinta-feira (2) seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2022. Além dos anúncios fiscais, o CEO Sundar Pichai, que comanda também o Google , confirmou o uso de mais recursos de inteligência artificial (IA) em serviços da empresa, como na Busca.
“Nossos investimentos de longo prazo em computação científica profunda nos deixam extremamente bem posicionados à medida que a IA atinge seu ponto de inflexão, e estou animado pelos caminhos de IA que estamos prestes a revelar na Busca e além”, disse Pichai em comunicado.
O CEO também comentou os investimentos da Alphabet em nuvem, assinaturas do YouTube e também em dispositivos da linha Pixel. Ele citou, ainda, uma “importante jornada para reestruturar nossa estrutura de custos de maneira sustentável”, mas sem dar detalhes.
Foram US$ 76 bilhões (+1%) de receita no Q4 de 2022, contra US$ 75 bilhões do mesmo período de 2021. No acumulado do ano, a empresa registrou cerca de US$ 283 bilhões (+14%) em receita, ante US$ 257 bilhões do período anterior.
Receita de publicidade do Google caiu em 2022.
As ações da empresa, entretanto, registraram uma desvalorização de 40% ao longo de 2022. Tratando-se de produtos específicos focados em anúncios, as receitas de Busca e YouTube caíram de US$ 61 bilhões em 2021 para US$ 59 bilhões no último ano fiscal. Já o lucro da Alphabet caiu para US$ 13,6 bilhões, ante US$ 20,64 bilhões.
Em janeiro, o Google confirmou que demitirá 12 mil funcionários no mundo todo, em um esforço para conter custos. Ao final de 2021, a companhia registrava 156.500 funcionários, e em 2022 foram registrados 190.234. A economia prevista pela companhia com a ação é de US$ 1,9 bilhão até US$ 2,3 bilhões.
Com o movimento, o Google também confirmou que está "tomando ações para otimizar nosso espaço global de escritórios". A expectativa é economizar US$ 500 milhões ainda no primeiro trimestre de 2023.
Sobre os investimentos em IA, a companhia afirmou que passará a registrar os resultados fiscais da DeepMind, adquirida em 2014 , separadamente.