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Homem abre queixa no Procon após não conseguir dates no Tinder mesmo pagando
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Homem abre queixa no Procon após não conseguir dates no Tinder mesmo pagando

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Tecmundo
05/11/2024 15h15
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16390330/original/open-uri20241105-17-1cuk7rm?1730820464
©GettyImages
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A falta de encontros românticos virou caso de Procon em Porto Alegre (RS). Um usuário do Tinder abriu uma reclamação na entidade questionando a falta de dates mesmo com perfil impulsionado.

O Procon levou a denúncia à sério: a entidade notificou o Tinder e exigiu um posicionamento a respeito do caso até o dia 7 de novembro.

Segundo o autor da queixa, foram quatro anos pagando pelo "Tinder Boost", mas sem nenhum encontro. O produto promete dar maior visibilidade da conta por tempo limitado, assim aumentando as chances de dar match com outras pessoas — e, por consequência, rendendo um encontro.

O homem reclamou no Procon por não dar matches mesmo com impulso de visibilidade no Tinder. (Imagem: Getty Images)

Contudo, o Tinder Boost é apenas um impulso de visibilidade. A ferramenta não garante que o usuário vai encontrar uma pretendente no aplicativo.

Depois do match, o papo depende exclusivamente dos usuários. Naturalmente, a marcação do primeiro date também depende da química dessa conversa e do interesse mútuo.

Posicionamento do Procon

Em nota enviada ao g1, o Procon menciona que "não tomou nenhuma decisão conclusiva". Atualmente, "o estágio em que se encontra a reclamação sequer esgotou o prazo de manifestação da empresa reclamada", continuou.

A entidade reforça que avaliará o caso assim que todas as informações forem apresentadas. "No caso das redes sociais e demais aplicativos, é preciso levar em consideração, inicialmente, as funcionalidades oferecidas pelos aplicativos e o papel do usuário, para que seja possível identificar se existe uma relação de consumo e, consequentemente, se o Procon tem legitimidade para agir", explicou.

Outro lado

O TecMundo entrou em contato com o Tinder para verificar se o serviço se posicionaria sobre o caso. Por nota, a empresa explicou que a lógica dos matches “prioriza o engajamento ativo e em tempo real, focando em fatores como proximidade, interesses em comum e preferências definidas pelos usuários”.

O texto da marca ainda diz que o objetivo do app “é capacitar os usuários com ferramentas que os ajudem a navegar na jornada do dating com confiança e clareza”.

Confira, abaixo, o posicionamento completo do Tinder sobre o caso do Procon no Rio Grande do Sul:

O método por trás dos Matches no Tinder prioriza o engajamento ativo e em tempo real, focando em fatores como proximidade, interesses em comum e preferências definidas pelos usuários, evitando preconceitos relacionados a status social, religião ou etnia. Para ajudar os usuários a estabelecer conexões significativas, introduzimos uma variedade de recursos, incluindo a Escola do Swipe™, que oferece dicas e melhores práticas para o encontro, questionários para ajudar os usuários a refinar suas preferências e a campanha Green Flags, que auxilia na identificação de características positivas em um match. O Tinder também sugere formas de aproximação para facilitar o início de conversas, com sugestões e ideias de mensagens personalizadas que refletem a personalidade dos usuários e seus interesses compartilhados. Nosso objetivo é capacitar os usuários com ferramentas que os ajudem a navegar na jornada do dating com confiança e clareza”.

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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