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Irmãos são presos acusados de roubar US$ 25 milhões em criptomoedas
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Irmãos são presos acusados de roubar US$ 25 milhões em criptomoedas

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Tecmundo
17/05/2024 15h06
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©GettyImages
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos confirmou a prisão de dois irmãos acusados de um elaborado roubo de criptomoedas. Ao todo, a dupla teria desviado cerca de US$ 25 milhões em Ethereum, ou R$ 128 milhões em conversão direta de moeda.

Os envolvidos no crime são Anton Peraire-Bueno, de 24 anos, e James Pepaire-Bueno, de 28 anos. Eles foram presos nesta semana em Boston, nos Estados Unidos, e acusados formalmente por conspiração e realização de fraude eletrônica, além de lavagem de dinheiro.

Agora, os Pepaire-Bueno serão julgados em um tribunal distrital de Nova York. Eles podem pegar uma pena máxima de 20 anos de prisão por cada uma das acusações, mas o julgamento ainda não tem data para acontecer.

Como os irmãos roubaram US$ 25 milhões em Ethereum

De acordo com o Departamento de Justiça, Anton e James realizaram o roubo até então inédito envolvendo Ethereum em abril de 2023.

Os irmãos conseguiram manipular protocolos da criptomoeda e roubaram a quantia de três investidores ao todo, explorando uma vulnerabilidade de código para desviar fundos de transferências pendentes.

A blockchain da Ethereum é uma das mais populares do setor.

Foto: Getty Images

A dupla estudou no tradicional Massachussetts Institute of Technology (MIT) e tem conhecimentos avançados de matemática e ciência da computação — o que, segundo as autoridades, contribuiu para a elaboração de um esquema tão complexo.

Além disso, eles realizaram uma série de manobras para criar empresas falsas e fragmentar o fruto do roubo por múltiplas contas. Os irmãos teriam planejado o roubo durante meses e até mantido um documento de texto compartilhado com a estratégia. 

As autoridades policiais encontraram ainda no histórico de busca dos aparelhos apreendidos uma série de termos relacionados à fraude cometida, como "melhor advogado para criptomoedas", "os Estados Unidos extraditam para outros países" e "lavagem de dinheiro" — o que só reforça as evidências no caso. Até o momento, os réus não se manifestaram sobre o caso.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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