Meta resolve ação com empresas que usavam dados do Facebook e Instagram
Tecmundo
Em outubro de 2020, a Meta entrou com uma ação judicial contra duas empresas que estavam extraindo dados do Facebook e Instagram para lucrar. Felizmente, a companhia conseguiu resolver o problema e as companhias BrandTotal, de Israel, e Unimania, dos Estados Unidos, concordaram em acabar com a extração.
Ambas as empresas concordaram em parar de extrair dados das redes sociais da Meta, contudo, elas também precisam pagar uma "quantia significativa" não divulgada. Usando os dados, as companhias desenvolveram e distribuíram produtos sob o nome de diferentes marcas, como UpVoice, Social One e Calix.
No caso da BrandTotal, os dados foram usados para oferecer insights e análises sobre estratégias nas redes sociais em uma plataforma de inteligência em tempo real. Assim, seus clientes puderam usar as informações para analisar orçamentos, monitorar tendências, otimizar anúncios, entre outras possibilidades.
Segundo um relatório de abril de 2021, os dados pessoais de 533 milhões de usuários foram usados em casos semelhantes.
Já a Unimania oferecia aplicativos de redes sociais aos clientes, como um que permitia usar o Facebook em uma interface web ao lado de outras redes sociais, como o Twitter. Outro app permitia que os usuários visualizassem stories em um modo anônimo.
Originalmente, a Meta prestou queixa contra as empresas por conta das extensões "Ads Feed" e "UpVoice", da Unimania e BrandTotal, respectivamente. O "Ads Feed" permitia que os usuários salvassem anúncios do Facebook para visualizarem posteriormente; enquanto o "UpVoice" presenteava os usuários com cartões presentes por compartilharem feedbacks sobre campanhas online.
Segundo a decisão do acordo, as companhias concordaram em apagar os aplicativos, extensões e serviços que usavam os dados. Segundo a gigante de Mark Zuckerberg, a Meta conta com mais de 100 colaboradores responsáveis por detectar, bloquear e impedir o uso dos dados de seus usuários.