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Microsoft diz que não vai sinalizar fake news em suas plataformas
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Microsoft diz que não vai sinalizar fake news em suas plataformas

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Tecmundo
22/09/2022 14h00
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A Microsoft não vai utilizar qualquer sinalização ou indicativo de que um conteúdo publicado ou exibido em sites, serviços e plataformas da empresa é falso ou enganatório. A confirmação veio do próprio presidente da companhia, Brad Smith, em entrevista ao site Bloomberg.

"Não acho que as pessoas querem governos dizendo a elas o que é verdadeiro ou falso. E não acho que elas estão interessadas em ter empresas de tecnologia fazendo isso também", diz o executivo. Ele diz temer que ações mal planejadas da marca contra fake news sejam consideradas censura e prefere usar a informação como arma.

Isso significa que a rede social corporativa LinkedIn, o buscador Bing e eventuais sites controlados pela marca não terão esse tipo de sinalização. Outras gigantes do setor de mídias sociais, como a Meta (dona do Facebook e do Instagram) e o Twitter, já adotaram rótulos e etiquetas a respeito de fake news para alertar os usuários depois de uma série de críticas e denúncias. 

Segundo Smith, apesar da falta de rotulação de postagens, a ideia da Microsoft não é deixar desinformação circular livremente. A empresa será "transparente" e vai focar em tornar públicas campanhas de desinformação contra o setor público e privado, compartilhando informações com o público e governos.

A empresa, por exemplo, já detectou campanhas de fake news orquestradas pelo governo russo em relação à invasão da Ucrânia e denunciou ataques de hackers que roubaram dados de órgãos oficiais. Além disso, a agência de notícias estatal RT teve a visibilidade limitada e o aplicativo removido da loja do Windows.

Ela ainda disse que focará em "formas de detectar operações de influência", embora não tenha detalhado exatamente como será essa estratégia.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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