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Microsoft diz ter sofrido ataque de grupo russo que hackeou SolarWinds
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Microsoft diz ter sofrido ataque de grupo russo que hackeou SolarWinds

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Tecmundo
21/01/2024 15h00
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A Microsoft confirmou que foi alvo de uma invasão provocada por um já notório grupo de cibercriminosos. Os responsáveis pelo ataque tiveram acesso a e-mails corporativos por cerca de um mês dentro dos sistemas da companhia.

De acordo com o relato da equipe de segurança da Microsoft, o ataque foi identificado apenas no dia 12 janeiro deste ano, mas já estava em andamento desde o final de novembro de 2023. Tudo ocorreu a partir de uma conta já antiga e fora de uso, que teve a senha identificada.

O método utilizado foi o password spray, uma técnica de força bruta que tenta acessar várias contas a partir de uma única senha. Esse processo é repetido várias vezes, até que o código correto seja encontrado.

Uma conta sem proteção extra e com senha já comprometida permitiu o ataque.Uma conta sem proteção extra e com senha já comprometida permitiu o ataque.

Nesse caso, o e-mail roubado possivelmente tinha uma senha fraca e ainda estava sem a autenticação de dois fatores, um mecanismo importante de segurança que a Microsoft recomenda a todos os usuários.

"Uma porcentagem muito pequena" de emails corporativos foram acessados, incluindo mensagens de "lideranças sênior de equipes e funcionários de divisões como cibersegurança, jurídico e outras"

De acordo com a marca, apenas os recados e arquivos em anexo foram obtidos, sem comprometimento de dados pessoais desses colaboradores ou informações de consumidores.

Os responsáveis pelo ataque são conhecidos como Midnight Blizzard ou Nobelium. A gangue já tem um longo currículo de invasões.

Eles foram os autores, por exemplo, do famoso hack da SolarWinds em 2020 . O software de gerenciamento de rede foi comprometido em 2020 e afetou sistemas da própria Microsoft — no que ela considera como "o maior já visto" em termos de quantidade de vítimas. 

A SolarWinds foi a porta de entrada do hack de 2020.A SolarWinds foi a porta de entrada do hack de 2020.

Um ano depois, a mesma equipe conseguiu acessar servidores da própria Microsoft . A empresa afirma que vai continuar as investigações e já trabalha com autoridades para definir o escopo exato do ataque. Mais detalhes sobre o caso devem ser revelados em breve.

Ainda segundo a investigação em andamento da empresa, os cibercriminosos estavam atrás de informações específicas sobre eles mesmos. O grupo provavelmente queria saber o quanto a companhia sabia sobre eles, talvez para continuar realizando ataques ou mudar os planos, em caso de operações policiais em andamento.

Além disso, a Microsoft confirmou que está mudando alguns processos internos de teste de softwares e serviços para impedir roubos parecidos. Em termos de estrutura, essa é a maior alteração no setor desde 2004.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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