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Musk acusa Microsoft de monopólio em processo contra dona do ChatGPT
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Tecmundo
19/11/2024 13h45
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O empresário Elon Musk adicionou um novo elemento na ação judicial que ele atualmente move contra a OpenAI, dona do ChatGPT. O bilionário agora incluiu a Microsoft no caso, citando uma acusação de possível prática anticompetitiva de mercado.

Musk acusa a Microsoft, que é a maior investidora da OpenAI, de promover uma tentativa ilegal de monopólio no setor da inteligência artificial (IA) generativa e reduzir a participação de concorrentes no mercado.

No processo original, o empresário questionou a forma de funcionamento da dona do ChatGPT: ela passou de um laboratório de fins lucrativos para uma companhia com um braço capaz de gerar lucro e arrecadar investimentos. Em 2025, ela deve fazer a transição completa no modelo de negócios para virar uma empresa tradicional.

Sam Altman, cofundador e CEO da OpenAI. (Imagem: GettyImages)
Sam Altman, cofundador e CEO da OpenAI. (Imagem: GettyImages)

Em comunicado, a OpenAI contesta o processo e diz que a nova acusação "é ainda mais sem fundamento e exagerada quanto a original". A corte distrital da Califórnia ainda não decidiu se vai levar adiante a ação judicial movida por Musk.

Musk contra a OpenAI

O processo original do empresário contra a companhia de IA foi movido em março de 2024 e foi só a primeira de duas ações judiciais de Musk envolvendo a OpenAI. Na segunda, ele acusou o cofundador e CEO Sam Altman diretamente de manipulação, mas desistiu de levar o caso adiante.

A Microsoft foi citada após realizar investimentos bilionários na OpenAI e virar uma das maiores controladoras do braço lucrativo da marca. O órgão britânico regulador de mercado CMA até está investigando o caso, que pode ser configurado como uma possível fusão.

Curiosamente, o envolvimento do bilionário com a OpenAI é mais antigo do que as atuais brigas. Musk foi um dos cofundadores do projeto em 2015, ao lado de Sam Altman e outros investidores. 

Ele deixou o projeto poucos anos depois, após brigas com o conselho por supostos conflitos de interesse e uma possível tentativa de "dar um golpe" na startup e tomar a administração para si.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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