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O que aconteceu com o Google+? Relembre a rede social
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O que aconteceu com o Google+? Relembre a rede social

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Tecmundo
15/11/2022 13h00
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O Google+ foi uma rede social lançada pela Google que funcionou entre 2011 e 2019. Apresentando uma série de funcionalidades para seus usuários, a plataforma foi recebida com grande animação pelos fãs da empresa, mas perdeu força nos anos seguintes ao seu lançamento.

No intuito de relembrar a mídia social e mostrar os motivos que fizeram ela ser encerrada, trouxemos uma matéria completa sobre o Google+.

Confira abaixo! 

(TechCrunch/Reprodução)(TechCrunch/Reprodução)

Um dos principais intuitos do Google+ era de integrar serviços da Google já existentes, como o Google Fotos, Gmail e o YouTube. Por isso, algumas funcionalidades da rede social estavam diretamente ligadas com essas plataformas, como o "Fotos", que permitia a criação de álbuns na rede social com os arquivos salvos na nuvem, e o "Hangout On Air", que possibilitava os usuários a criar transmissões a partir do YouTube para até 10 pessoas. 

Aproximando-se da dinâmica das redes sociais atuais, como o Facebook e Instagram, o Google+ também contava com um feed, denominado de "Círculos". Esse recurso permitia que os usuários organizassem seus contatos em grupos diferentes, como "Amigos", "Familiares" ou mesmo "Trabalho". Dessa maneira, era possível visualizar as publicações, status e qualquer atualização apenas do grupo que estivesse selecionado naquele momento.

Um serviço muito famoso que surgiu dentro do Google+ nessa época foi o Hangouts. Com o app, era possível trocar mensagens instantâneas com amigos e fazer chamadas de voz e vídeo gratuitas com até 10 pessoas. Mesmo após o fim da rede social, o Hangouts continuou existindo por diversos anos, sendo encerrado definitivamente em novembro de 2022 .

Entre outras funções interessantes que foram disponibilizadas pela plataforma estavam a aba “Comunidades”, como uma funcionalidade muito similar a do Orkut, e a “Sparks”, que era integrada com o Google Search e direcionava os conteúdos de acordo com o interesse do usuário. 

(TechCrunch/Reprodução)(TechCrunch/Reprodução)

Logo após ser disponibilizado a todos os públicos, o Google+ presenciou uma forte quantidade de usuários se cadastrando na plataforma — muitos de forma involuntária, já que vinham de outras plataformas da empresa. Em menos de 3 meses de existência a rede social já contava com mais de 49 milhões de usuários em todo o mundo. Um ano depois, em dezembro de 2012, a Google também confirmou que o Google+ tinha atingido a marca de 250 milhões de usuários. 

Todavia, apesar do grande envolvimento inicial com a comunidade, a plataforma foi perdendo sua força. Pouco antes de anunciar o fim do Google+, a empresa norte-americana revelou que 90% dos acessos na rede social não duravam mais que 5 segundos, admitindo que algo não andava conforme o esperado.

Uma das maiores polêmicas que contribuíram para a perda de acessos do Google+ foi a insatisfação dos usuários com algumas funcionalidades e a inflexibilidade da Google para resolver esses problemas. Como exemplo, a rede social obrigava o uso dos nomes reais nos perfis, chateando aqueles que desejavam usar apelidos em sua conta. 

Devido a essa regra, muitas pessoas tiveram suas contas banidas da plataforma, perdendo também o acesso a outros serviços da empresa, como o Gmail, YouTube e Calendário. Mesmo com a grande quantidade de críticas em relação a isso, a Google manteve a regra por mais 4 anos antes de assumir o erro e pedir desculpas aos usuários.

O mesmo problema também impactou páginas de diversas empresas, que tiveram seus perfis banidos da plataforma por utilizarem o próprio nome da marca. 

Além disso, outra crítica muito divulgada na época foi a integração do Calendário ao Google+. Isso porque a ferramenta permitia que os usuários criassem eventos e convidassem seus amigos da rede social. Todavia, apesar de parecer promissor, o evento ficava salvo na agenda mesmo sem que o usuário convidado estivesse confirmado presença, causando uma certa confusão na rotina de algumas pessoas. 

Em 2018, a empresa anunciou que foi descoberto um problema na rede social que podia colocar os usuários em risco. Aparentemente, uma falha permitia que os apps de terceiros que rodavam dentro do Google+ tivessem acesso a dados privados dos usuários. 

Devido a esses motivos, a Google anunciou uma pausa temporária para a correção do problema e melhorias na rede social. No entanto, poucos meses depois foi divulgado que o Google+ seria encerrado definitivamente. 

Assim, os usuários foram notificados por e-mail e um alerta amarelo foi inserido na página inicial da rede, anunciando a data do fim. Antes do encerramento oficial, a Google ainda permitiu o backup de todas as informações da conta e manteve fotos e documentos salvos em seus serviços tradicionais. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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