O que é Walking Simulator? Veja os 7 melhores jogos do gênero
Tecmundo
Há games de todos os tipos sendo lançados anualmente no mercado. Cada um tem a sua história para contar, um nível de imersão diferente, gameplays distintas e uma infinidade de outras características que os tornam únicos. O Walking Simulator, por exemplo, é um dos gêneros que vem se destacando nos últimos anos, pois costuma proporcionar experiências marcantes.
Jogos de Simulador de Caminhada são conhecidos por serem imersivos, já que focam na exploração e na narrativa — abdicando de gameplays complexas. Além de proporcionar uma jornada mais serena e contemplativa, o gênero também permite que os jogadores mergulhem profundamente em universos envolventes, sem a habitual pressão de desafios intensos. Portanto, quando pesquisar sobre títulos do nicho, espere por histórias intrigantes, misteriosas e grandes reviravoltas.
Quer saber quais são os melhores jogos de Walking Simulator? Então veio ao lugar certo! O Voxel separou uma lista com sete ótimas opções para você jogar nos consoles e no PC. Confira abaixo — lembrando que os nomes não estão em ordem de pior para melhor ou coisa do tipo.
Journey é um dos clássicos do gênero Walking Simulator.
Não importa quanto tempo passe, o legado de Journey continuará a ser reverenciado por sua excelência e pela experiência deslumbrante que oferece. Estreando no PS3 em 2012 e mais tarde no PS4 e PC, o game é um dos grandes nomes entre os Simuladores de Caminhada.
Em Journey, os jogadores atravessam desertos escaldantes e templos em ruínas controlando um personagem encapuzado e misterioso. Uma das coisas mais legais da aventura é poder cruzar com outros players anônimos, mas sem a possibilidade se comunicar com eles por voz ou texto. A trilha sonora também é muito marcante — e não é a toa que foi até indicada ao Grammy em 2012.
ABZÛ te levará até as profundezas do oceano.
Dos mesmos criadores de Journey, ABZÛ também é o tipo de jogo que te envolve de muitas maneiras diferentes — desta vez, nas profundezas do oceano. O game te convida a explorar paisagens subaquáticas com cores vibrantes, a desvendar enigmas intrigantes e fazer grandes descobertas.
Alinhado a uma narrativa envolta de cenários de tirar o fôlego e uma atmosfera relaxante, ABZÛ é uma ótima opção para aqueles que querem uma jogatina descontraída e curta, já que a trama pode ser concluída em apenas três horas de gameplay.
Firewatch é um dos jogos mais populares entre os Simuladores de Caminhada.
Com um elenco incrível composto por Rick Sommer e Cissy Jones, cujas performances lhes renderam indicações no The Game Awards em 2016 , Firewatch é ambientado na América rural e montanhosa, trazendo um debate sobre envelhecimento, conexões emocionais e remorso como pontos centrais da trama.
Aqui, você controlará Henry, um guarda da Floresta Nacional de Shoshone. Sua única forma de comunicação é por meio de um rádio com sua supervisora, Delilah. A narrativa se desenvolve enquanto eles exploram a beleza da natureza e investigam estranhas situações, como desaparecimentos e eventos misteriosos que ocorrem no local.
Outro grande destaque de Firewatch é o estilo de arte, que deixa os jogadores imersos a cada detalhe do ambiente à sua volta — principalmente na calada da noite.
Explore a casa de infância de Katie em Gone Home.
Embora seja possível concluir Gone Home em apenas duas horas de gameplay, é altamente recomendável investir um pouco mais de tempo para desvendar os mistérios intrigantes dessa aventura.
Como um bom jogo do gênero de Walking Simulator, a proposta de Gone Home é a exploração. Aqui, você poderá desvendar os mistérios de um casarão assustadoramente vazio, onde a protagonista, Katie, passou a sua infância. Claro, prepare o lenço, pois a narrativa é profunda e com uma abordagem bem emotiva.
What Remains of Edith Finch é o tipo de experiência que te fará refletir sobre a vida.
Desenvolvido pelo estúdio Giant Sparrow, What Remains of Edith Finch é um dos títulos mais respeitados entre os nomes do gênero Walking Simulator. O game foi muito exaltado em seu lançamento e até venceu o prêmio de GOTY no BAFTA Games Awards em 2018 — levando a melhor em cima de outros grandes jogos, como Horizon Zero Dawn e até Zelda: Breath of The Wild.
What Remains of Edith Finch segue a história da Edith Finch, que perdeu sua família de forma trágica e agora precisa ir até a sua casa de infância para descobrir os segredos que cercam essas mortes misteriosas. O jogo trata de temas profundos, como vida, morte e conexões familiares, tudo isso embrulhado em uma narrativa que mergulha os jogadores em uma jornada emocional que vale a pena ser vivenciada.
The Stanley Parable pode te surpreender com sua narrativa intrigante.
The Stanley Parable é um jogo de narrativa interativa excepcionalmente intrigante, o que o torna uma ótima opção entre os games de Simulador de Caminhada. Nele, os jogadores assumem o papel de Stanley, um personagem que segue orientações preestabelecidas.
No entanto, a verdadeira singularidade do jogo está na possibilidade de escolhas que desafiam essa narrativa, levando a inúmeros resultados inesperados. Por meio dessa exploração não convencional da trama, The Stanley Parable oferece uma experiência reflexiva e perspicaz que pode te surpreender de diferentes formas possíveis. Este aqui realmente vale o tempo investido.
Com visual estonteante, The Vanishing of Ethan Carter tem uma história repleta de mistérios e elementos sobrenaturais.
Seguindo a instigante história de um detetive paranormal chamado Paul Prospero, em The Vanishing of Ethan Carter os jogadores devem investigar o misterioso desaparecimento de um garoto chamado Ethan Carter.
O game oferece um visual incrível e super detalhado para te mergulhar de cabeça na exploração da trama, que também conta com diversos puzzles que te farão pensar e refletir. Se você é fã de uma história repleta de mistérios e elementos sobrenaturais, essa é uma ótima pedida entre os jogos de Simulador de Caminhada.
Death Stranding possui momentos introspectivos e marcantes.
Embora tenha repercutido com um Simulador de Caminhada — e até mesmo de Carteiro —, Death Stranding não se encaixa em nenhuma dessas categorias. Piadas do público a parte, o título é oficialmente categorizado como "Jogo de Conectar", ou "Strand-Type Game" segundo seu criador, Hideo Kojima. Mas o que isso realmente significa?
Simplificando, trata-se de um título single-player, com elementos de multiplayer integrados, onde os jogadores podem se ajudar sem interagir diretamente — como em Dark Souls, por exemplo. De maneira isolada, o conceito parece não cativar tanto quanto deveria, mas isso muda com o devido contexto da narrativa.
Com foco na colaboração indireta entre os jogadores e NPCs, Death Stranding consegue transmitir sua mensagem graças ao cenário desolado e solitário em que passa. Nele, não há incentivos para se expor ao perigo e ajudar outros personagens, mas caso o faça, poderá facilitar com a jornada de outras pessoas. Essa premissa é desafiada pelas mecânicas complexas de caminhada, que consideram características do terreno e peso do personagem para evitar acidentes.
Sim, há uma grande preocupação com a movimentação durante a jornada em Death Stranding, junto de cenários introspectivos e momentos emocionantes — além de, claro, entregas. Mas ao contrário dos verdadeiros Simuladores de Caminhada, esse elemento é direcionado para complementar sua jogabilidade, não sendo exclusivo para a narrativa, oferecendo até mesmo momentos de combate intenso e furtividade.
Dessa maneira, Death Stranding é uma mistura de elementos de diversos gêneros que, juntos, funcionam bem na narrativa e como uma homenagem ao mundo dos jogos. Assim, não poderia se encaixar entre os demais títulos nesta lista, mas certamente merece uma menção honrosa pelas suas peculiaridades.
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