O que são AgTechs: startups que usam tecnologia na produção agrícola
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Tecmundo
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As AgTechs são startups que desenvolvem tecnologias para a agricultura. Também conhecidas com agrotechs, essas empresas nasceram da expressão em inglês Agricultural Technologies (Tecnologias Agrícolas, no PT-BR). Dessa forma, podem criar ferramentas combinadas a soluções como internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA) e ciência de dados.
Em outras palavras, a ideia é melhorar a sustentabilidade, produtividade e eficiência no setor. Com a Organização das Nações Unidas (ONU) estimando que seremos 9,7 bilhões de pessoas na Terra até 2050, suprir a demanda alimentar dessa galera vai exigir muita tecnologia.
As AgTechs levam tecnologia para atividade milenar essencial à sobrevivência humana.
Além das já citadas melhorias, as AgTechs melhoram a rentabilidade do setor: só no Brasil, o agronegócio é responsável por 25,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Com ajuda dessas startups, produtores rurais podem usar drones, sensores, aplicativos, sistemas de monitoramento e softwares de dados para coletar informações ao vivo e gerir as lavouras de maneira mais efetiva.
Ainda dá para incluir na lista a redução de desperdícios e custos em geral. Outras vantagens incluem escalabilidade e foco no cliente, parcerias estratégicas, mais financiamento, agilidade e flexibilidade. É aqui que entram IoT, IA e big data, aplicadas pelas AgTechs para oferecer tudo isso aos agricultores.
Não é porque o termo AgTech engloba tanta coisa que todas as startups do setor fazem como lã de aço com mil utilidades. Cada uma delas tem um foco, mas a maioria (44,4% do total), trabalha com a pós-produção, de acordo com a pesquisa Radar AgTech Brasil 2021. Dentro disso há ainda mais subdivisões, como armazenamento, logística, embalagem e segurança alimentar.
Por sua vez, 41,4% reúnem soluções para a produção em si. Aqui entram mão de obra, plantio, colheita e gestão. Os outras 14,2% focam no que vem antes, fora das fazendas, como nutrição animal, biotecnologia e genômica.
Essas startups podem se desdobrar em segmentos muito específicos atrelados à tecnologia, como agfintechs, que são empresas focadas em investimento para o agronegócio. Exemplo disso é a Traive, que coordenou no ano passado a primeira emissão de CRA Verde (ou título verde) em dólar do país.
Outra tendência é de o número de agrotechs fundadas por elas só crescer.
Quem se interessa por todo esse trabalho tecnológico no mundo rural, independentemente do gênero, do plantio à sustentabilidade, tem espaço nas AgTechs. Existem diversos cargos em alta nessas startups, como:
Mais um motivo para ingressar no setor.
*Este é um conteúdo exclusivo do The BRIEF, newsletter diária de tecnologia, negócios e comportamento, para o meu irmão TecMundo. Informação em até 6 minutos com um DNA único.
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