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Para evitar monopólio, EUA quer 'separar' Google, Android, Chrome e Play Store; entenda
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Para evitar monopólio, EUA quer 'separar' Google, Android, Chrome e Play Store; entenda

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Tecmundo
10/10/2024 12h45
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©GettyImages
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos publicou nesta semana o relatório final de análise da ação judicial movida contra o Google. A empresa é acusada de práticas anticompetitivas de mercado e agora pode ser até obrigada a vender algumas de suas divisões.

Segundo o documento, uma das recomendações possíveis ao juiz seria ordenar a separação dos principais negócios da companhia que são atualmente integrados: o buscador do Google, o Android, o navegador Google Chrome e a loja digital Google Play Store.

O relatório indica ainda que a empresa precisa ter contratos limitados para não dominar demais o mercado e deve ser mais transparente na exibição de resultados de pesquisa. A companhia também pode ser obrigada a fornecer um modo de sites optarem por não aparecerem em produtos de IA da empresa, como os resumos inteligentes do Gemini.

De acordo com a principal acusação, o Google "mantém de forma ilegal o seu poder de monopólio por uma série de contratos exclusivos". Por meio de altas quantias em dinheiro, ela consegue virar o mecanismo padrão de busca em vários produtos de peso, inclusive nos iPhones e em navegadores, tirando espaço da concorrência.

Além disso, a companhia também é suspeita de reduzir a possibilidade de competição ao priorizar os próprios serviços de venda de produtos, viagens e hospedagem — todos embutidos dentro do mecanismo de busca do Google. Por enquanto, o caso segue com o juiz responsável e o julgamento ainda não tem data para terminar. 

Caso a fragmentação realmente seja ordenada, essa será a primeira vez que uma empresa do mundo digital recebe essa sanção. A última grande separação foi a da gigante das telecomunicações AT&T, na década de 1980, enquanto a Microsoft apenas recebeu como veredito multas e supervisão no julgamento sobre o domínio do Windows e do Internet Explorer dez anos depois. 

O que diz o Google?

Em postagem no blog oficial da empresa, o Google se defendeu das acusações e diz que as medidas propostas pelo governo são "radicais" e "arriscam prejudicar consumidores, negócios e desenvolvedores".

A companhia prometeu recorrer e rebater cada uma das acusações. Sobre uma possível venda de divisões, ela diz que isso "quebraria" produtos como Chrome e Android, por mudar o modelo de negócios e aumentar custos de aparelhos e serviços.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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