Qual o processo para criar um game? Desenvolvedores explicam!
Tecmundo
Assim como praticamente tudo na economia moderna, jogos eletrônicos são desenvolvidos por vários profissionais de forma escalonada. Apesar de alguns casos de trabalho mais artesanal, como Braid (desenvolvimento unicamente por Jonathan Blow) e Stardew Valley (Eric Barone), os games são criados a partir de várias pessoas que se especializaram em funções específicas.
A chamada divisão social do trabalho fez com que a indústria precisasse contar com artistas, programadores, designers, roteiristas, animadores, publicitários, administradores e muitos outros profissionais, que direta e indiretamente participam da criação de um título.
No caso de projetos menores, já que os recursos (vulgo dinheiro) também são menores, a divisão do trabalho é menos acentuada e várias pessoas acabam fazendo várias funções. E para entender como um jogo sai do papel para chegar até às lojas, o Voxel conversou com professores da Faculdade Méliès.
Essa é a segunda matéria para entender um pouco mais sobre como funciona a indústria de jogos. Nós conversamos com Rafael Lucio de Mattos e Lia Fuziy, que são professores da Méliès e desenvolvedores, e com Gabriel Pereira, que é artista 3D e coordenador de jogo na Méliès.
Eles explicam que há várias formas de se começar um jogo e que há pontos fortes e fracos em cada uma das abordagens.
Mattos explica que basicamente há 3 formas – que não são excludentes e podem se complementar – de se pensar em um jogo que se quer fazer. A primeira delas é buscando referências, que de acordo com ele, é um dos métodos mais comuns para quem está começando na indústria. A pessoa gosta muito de algum título e querem fazer algo naquele sentido. Um jovem que é fã de Resident Evil 4 , por exemplo, pensa em utilizar a visão de câmera no ombro em 3ª pessoa, a mira com retículo, o clima de terror etc.
“Eles [alunos] trazem uma referência de jogo e daí eu pergunto o que vai inovar, porque o legal é ter algum diferencial e não fazer exatamente uma cópia de algo que já existe”, salienta.
Esta é a segunda parte de uma série de matérias que o Voxel desenvolveu em parceria com a Faculdade Méliès. Confira, aqui , a primeira parte. Para saber mais, acompanhe o nosso Twitter , Facebook e Instagram !