Ragnarok termina com grande reviravolta! Entenda o final da série
Tecmundo
Depois de três temporadas de grande sucesso na Netflix, a série norueguesa Ragnarok chegou ao fim na última quinta-feira (24). Com apenas seis episódios, a 3ª temporada forneceu um desfecho adequado para a narrativa, que acompanhou um grupo de jovens engajados no mito nórdico da destruição do mundo.
Tudo começa quando Magne (David Stakston), descobre ser a reencarnação do deus Thor, na fictícia cidade de Edda, na Noruega, cuja região está sendo atormentada por mudanças climáticas discrepantes. A partir disso, ele desafia a hegemonia da família Jutul, que, na verdade, consiste na raça mitológica Jotun.
Logo abaixo, descubra todos os detalhes do final da 3ª temporada, que também encerra a série.
O primeiro episódio da temporada, intitulado “War Is Over” (A Guerra Terminou, em tradução livre), mostra uma certa trégua entre os aliados de Magne com a família Jutul. O responsável por esse “cessar fogo” foi Laurits Seier (Jonas Strand Gravli), meio-irmão de Magne e reencarnação de Loki.
Com isso, Magne arquiteta um novo plano para dominar a indústria dos Jutul. Porém, suas investidas praticamente são todas em vão e ele precisa utilizar seu martelo para conseguir contornar o sistema legal pelo qual estava disposto a seguir.
Em paralelo a essa questão, Laurits estava se aliando cada vez mais aos inimigos de Marne. Tudo isso culmina em um último episódio emocionante que, na verdade, começa de um jeito muito pacífico e até mesmo tranquilo em comparação a outros eventos vistos na produção.
No desfecho do episódio 3x5, intitulado “A Farewell to Arms” (Um adeus às armas, em tradução livre), Magne firma um tratado de paz, no qual a cidade de Edda terá seu merecido descanso. A partir disso, o personagem retorna à sua vida habitual como um adolescente comum, que precisa se preocupar apenas com as provas finais da escola.
Porém, quando o episódio 3x6, que conta com o mesmo título da série, se inicia, algumas sequências logo evidenciam que as coisas não vão ficar tão tranquilas por muito tempo. Por mais que haja essa desconfiança sobre algo grandioso, Magne segue agindo com normalidade.
O protagonista consegue se formar mesmo ainda pensando sobre suas antigas revistas de Thor, Signy (Billie Barker) comemora o sucesso de seu artigo, mostrando que já até superou Magne, e Saxa (Theresa Frostad Eggesbø) parece ter superado suas decepções românticas. Mas Laurits seguia com seu plano contra o próprio irmão.
Durante a formatura, Magne é distraído por algumas crianças do lado de fora. Porém, ele também percebe que Hod (Imre Armand Iversen) está entre elas, munido com um arco e flechas. A partir disso, ele logo percebe que a temida profecia da morte de Baldur pode estar prestes a acontecer.
A vítima, na verdade, é Jens (Vebjørn Enger), que é atingido por uma flecha em seu coração. Por trás do ataque estava Laurits, que, junto de três gigantes, passa a alimentar uma grande batalha. Magne precisa tomar uma atitude e, quando acredita que irá morrer, pede perdão de joelhos a Signy.
Contudo, a profecia, que pregava a morte do deus Thor para em seguida renascer, já havia se cumprido por meio do tratado de paz anteriormente seguido. Sendo assim, ao lado de Signy, o personagem tem uma visão de Isolde (Ylva Bjørkaas Thedin).
(Netflix/Reprodução)
E, por mais chocante que tudo isso possa parecer, todos esses acontecimentos estavam ocorrendo apenas na cabeça dispersa de Magne durante a formatura. Ele apenas imaginou o que teria acontecido se a paz não tivesse sido conquistada e o Ragnarok tivesse realmente acontecido em Edda.
A explicação sobre tudo isso ainda está atrelada a determinados diálogos vistos na 1ª temporada, nos quais a própria mãe de Magne alertava sobre a válvula de escape de seu filho para lidar com a esquizofrenia paranoica. Sendo assim, a mitologia nórdica, que ele tanto gostava, estava literalmente atrelada aos seus desejos mais profundos.
Porém, trata-se apenas de uma das explicações para tudo o que já havia acontecido nas três temporadas, pois o desfecho da série deixa algo de muito ambíguo nesse sentido para os espectadores. Portanto, a realidade e a imaginação estariam totalmente entrelaçadas.