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Sonda da NASA detecta abundância do elemento cromo no núcleo de Mercúrio
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Sonda da NASA detecta abundância do elemento cromo no núcleo de Mercúrio

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Tecmundo
13/07/2023 18h00
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De acordo com um estudo publicado na revista científica Journal of Geophysical Research Planets, uma equipe de cientistas detectou que o planeta Mercúrio abriga uma grande quantidade do elemento químico Cromo . Para chegar ao resultado, os pesquisadores utilizaram dados coletados pela missão Mercury Surface, Space Environment, Geochemistry and Ranging (MESSENGER), da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA).

A sonda MESSENGER foi a primeira a orbitar Mercúrio, entre 2011 e 2015, e coletou diversos dados sobre seu campo magnético e composição geológica e química. A equipe de cientistas da Arizona State University, nos Estados Unidos, utilizou esses dados para mapear e quantificar a quantidade de cromo que está disponível na superfície de Mercúrio.

De acordo com o líder do estudo e associado da Universidade Estadual do Arizona, Larry Nittler, ao estudar os dados, foi possível entender que também há cromo no núcleo metálico de Mercúrio. Segundo outra autora do estudo e associada da Western Washington University, Asmaa Boujibar, o modelo de estudo confirma que a maior parte do cromo está concentrada no núcleo de Mercúrio.

Mercúrio tem muito menos oxigênio que a Terra, por isso, passou por outros processos diferentes durante seu estágio de desenvolvimento e acumula grandes quantidades de cromo.Mercúrio tem muito menos oxigênio que a Terra, por isso, passou por outros processos diferentes durante seu estágio de desenvolvimento e acumula grandes quantidades de cromo.

“Esta é a primeira vez que o cromo foi diretamente detectado e mapeado em qualquer superfície planetária. Dependendo da quantidade de oxigênio disponível, ele pode estar em óxido, sulfeto ou minerais metálicos e, combinando os dados com modelagem de ponta, podemos obter informações únicas sobre a origem e a história geológica de Mercúrio”, disse Nittler em comunicado.

Além de entender alguns processos de composição elementar e geológicos que estão acontecendo em Mercúrio , o estudo observou que a medida que o planeta perde oxigênio, mais cromo é formado em seu núcleo.

De qualquer forma, os cientistas explicam que não é possível comparar os dados obtidos com a composição de rochas encontradas na Terra. Em vez disso, é necessário simular um ambiente específico do planeta, sem oxigênio e outros elementos químicos.

"Nosso modelo, baseado em experimentos de laboratório, confirma que a maior parte do cromo em Mercúrio está concentrada em seu núcleo. Devido à composição única e condições de formação de Mercúrio, não podemos comparar diretamente sua composição de superfície com dados obtidos de rochas terrestres. Portanto, é essencial realizar experimentos que simulem o ambiente específico de deficiência de oxigênio no qual o planeta foi formado, distinto da Terra ou de Marte", diz Boujibar.

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