Sony teme salto do Xbox após compra da Activision Blizzard
Tecmundo
Uma das principais críticas da compra da Activision Blizzard pela Microsoft, a Sony vê na aquisição a possibilidade de o Xbox dar um grande “salto” no mercado. Os documentos da Insomniac vazados por hackers na última segunda-feira (18) mostram que a empresa teme perder espaço no mercado nos próximos anos.
“A Activision oferece um valor estratégico incrível entre serviços de games ao vivo, escala no mobile e uma loja para PC (Battle.net)”, revelam os documentos roubados pelos cibercriminosos. A empresa também destaca que Call of Duty pode ter um grande papel na ascensão do número de assinantes do Game Pass .
A Sony teme que a Activision Blizzard vá fortalecer demais o Xbox Game Pass
O temor da Sony é que, graças ao poder da série, o Xbox pode agregar novos usuários, enfraquecendo a PlayStation Plus no processo. Ao mesmo tempo, a empresa acredita que sua rival não vai pensar duas vezes antes de tornar a franquia um título exclusivo a partir do ano de 2027.
Dado que não está claro quando os documentos foram produzidos, há grandes chances de eles serem datados de antes do fim da aquisição da Activision Blizzard. Para que ela pudesse ser aceita, a Microsoft se comprometeu com vários órgãos regulatórios a trazer Call of Duty para plataformas concorrentes por pelo menos 10 anos .
Call of Duty continua gerando preocupação na Sony
No entanto, a Sony ainda acredita que o fato de novos jogos chegarem no Dia 1 ao Game Pass pode diminuir as compras feitas em suas plataformas. Com isso, os aproximadamente US$ 1,5 bilhão em receitas anuais gerados pela PlayStation Network poderiam acabar diminuindo consideravelmente.
As preocupações da empresa fazem sentido, dada a popularidade da franquia: lançado em novembro deste ano, Call of Duty: Modern Warfare III já é o segundo game mais vendido de 2023 nos Estados Unidos, segundo dados da Circana. Por seu lado, a Microsoft afirma que não pretende tornar a franquia exclusiva, pois isso não faria qualquer sentido financeiro.
Para responder ao que vê como ameaças, a fabricante do PlayStation afirma que precisa expandir suas atividades. Embora não esclareça se isso vai acontecer através de compras ou investimentos mobile, ela deixa claro que não vai trazer seus jogos para a Plus nas suas estreias. Segundo ela, apostar nisso seria algo totalmente insustentável .
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