Tesla cobra R$ 24 mil para liberar 130 km em bateria de cliente
Tecmundo
Em uma sequência de posts no Twitter, na segunda-feira (25), o funileiro de veículos Jason Hughes denunciou uma situação de abuso cometida pela assistência da Tesla com o terceiro proprietário legal de um Model S90. Como o veículo havia saído originalmente de fábrica com um bloqueio de bateria via software (como se fosse um S60), os técnicos solicitaram um pagamento de US$ 4,5 mil para desbloquear os 130 km "faltantes".
A prática de bloquear baterias via software era comum nos primeiros Model S para facilitar a produção. Assim, a companhia produzia uma bateria com capacidade única, mas oferecia aos proprietários de veículos com capacidade inferior a possibilidade de fazer o desbloqueio total do acumulador de energia, mediante o pagamento de um custo adicional.
Mas, no caso do cliente de Hughes, a cobrança do custo foi indevida, pois ele é o terceiro proprietário do veículo, que já havia sido desbloqueado. Porém, ao procurar a assistência da Tesla para atualizar sua antiga conexão de 3G, descobriu que a equipe havia encontrado um “erro na configuração”, ou seja, os tais 130 km de diferença.
Como o cliente resolveu o problema do "sequestro" de 130 km pela Tesla?
Quando percebeu que a “correção de software” feita na autorizada da Tesla era na verdade o “sequestro” de 130 km, o cliente tentou explicar a situação para o atendimento da Tesla, mas não obteve sucesso.
Desesperado, buscou a ajuda de Hughes, familiarizado com a habilitação de recursos bloqueados por software em carros da Tesla. Mas o especialista em gambiarras não conseguiu solucionar o problema sem comprometer o funcionamento do veículo.
Assim, ele decidiu "jogar a graxa no ventilador" e levou o caso para o Twitter, onde seu tópico já teve mais de 1,5 mil retweets e 4,3 mil curtidas. Ao que parece, a Tesla já entrou em contato e disse que "cuidaria disso imediatamente".