TIM News utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para personalizar a sua experiência e publicidade e recomendar conteúdo, de acordo com a nossa Privacidade . Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Aceitar
Home
Tecnologia
Xiaomi dispara e Apple está em queda livre no mercado chinês de celulares
Tecnologia

Xiaomi dispara e Apple está em queda livre no mercado chinês de celulares

publisherLogo
Tecmundo
22/04/2025 16h15
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16511288/original/open-uri20250422-56-14q1zdj?1745338681
©Xiaomi
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

As incertezas do mercado de tecnologia recente em um período de "tarifaços" foram reforçadas por um novo relatório da IDC sobre o mercado chinês de smartphones. O levantamento mostra que a indústria do país asiático está fortalecida e cada vez menos dependente de marcas internacionais.

De acordo com a pesquisa sobre o primeiro trimestre de 2025, o setor de celulares na China cresceu 3,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. Para efeitos de comparação, isso significa o dobro do desempenho do índice global no começo do ano.

Os motivos do crescimento apontados são uma alta nos subsídios do governo chinês, que aumenta as vendas e o estoque das marcas, e também o Festival da Primavera, que costuma ser um momento de alto consumo na região.

A empresa que mais teve o que comemorar foi a Xiaomi. A empresa, que segue como terceira maior fabricante de smartphones em todo o mundo, cresceu 39,9% em relação ao começo de 2024 na China

Ela agora tem 18,6% do mercado local e ultrapassou a Huawei pela primeira vez em uma década — a concorrente cresceu em um ritmo menor e fechou o período com 18%, tornando a disputa ainda mais acirrada.

Uma tabela com o top 5 de marcas com fatia de mercado em celulares na China.
O ranking de fabricantes chinesas de celular. (Imagem: Reprodução/IDC)

O ranking inclui as chinesas Oppo (com a OnePlus já nas contas e somando 15,7%) e a Vivo, com 14,4%. Ambas apresentaram crescimento, embora baixo. A Apple perdeu 9% do mercado e agora ocupa a quinta colocação, com 13,7%, enquanto a soma das demais fabricantes é de 19,5% e também apresentou vendas mais baixas.

Por que a Apple está em queda na China?

Segundo o relatório, a Apple apresentou vendas reduzidas por não conseguir aproveitar os subsídios regionais. A estrutura de preços "premium" dos dispositivos também não é favorável, em especial contra modelos locais considerados de maior custo-benefício.

A Apple lançou no começo do ano o iPhone 16e , mais recente integrante da sua linha de celulares. O modelo é mais acessível em preço que os demais e ajudou ela a ter uma performance global recorde no período, mas não a ponto de ser competitivo contra outros modelos similares das rivais.

iPhone 16e em preto e branco
O iPhone 16e. (Imagem: Divulgação/Apple)

A queda da Maçã também pode ser parcialmente explicada pelas tensões comerciais entre China e Estados Unidos. O fortalecimento de fabricantes nacionais é natural em um período de disputas como o atual, inclusive na competição pela preferência do consumidor.

O mercado chinês já sente as tarifas de Trump?

A IDC aponta que, apesar de ainda não terem sido aplicadas no período do levantamento, as novas (e ainda em fase de mudança) tarifas comerciais recíprocas entre China e EUA também afetam o desempenho comercial da indústria.

Há uma série de dúvidas sobre o crescimento do setor até o final deste ano, já que impostos sobre montagem de aparelhos e matérias-primas levarão possivelmente a um aumento no preço final dos eletrônicos em várias partes do mundo.

Será que o “tarifaço” de Trump pode encarecer produtos de tecnologia aqui no Brasil? Entenda a situação nesta reportagem .

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também