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Cientistas encontram fóssil de dinossauro morto pelo asteroide da extinção
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Cientistas encontram fóssil de dinossauro morto pelo asteroide da extinção

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Tecmundo
11/04/2022 20h00
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Paleontólogos de todo o mundo estão atentos às descobertas realizadas em Tanis, na Dakota do Norte, Estados Unidos. Nesse sítio paleontológico se encontram os fósseis que podem conter evidências do impacto do asteroide que provocou a extinção dos dinossauros.

Um deles, em especial, é de uma perna bem preservada, com pele e ossos, arrancada de um tescelosauro que pode ter morrido no mesmo dia da queda do corpo celeste. A descoberta, se comprovada, será a primeira grande prova da extinção. 

Pesquisadores descobrem fóssil de dinossauro morto pelo impacto do grande meteoro que os extinguiu (Fonte: BBC/reprodução)Pesquisadores descobrem fóssil de dinossauro morto pelo impacto do grande meteoro que os extinguiu (Fonte: BBC/reprodução)

Sabemos que os dinossauros viveram há milhões de anos por conta das evidências fósseis encontradas nos dias atuais. Com as técnicas de datação, é possível estimar quando os animais habitavam o planeta. 

Mas uma questão preocupava os pesquisadores: eles notaram que os animais foram extintos em um período relativamente curto de tempo. Surgiu então a hipótese de que a queda de um meteoro de grandes proporções na região onde hoje é a península de Yucatán, no México, teria sido responsável por dar fim aos dinos.

O impacto de Chicxulub, como ficou conhecido, é uma teoria que até hoje conta com poucas evidências. Afinal, onde estão os vestígios dos animais que morreram no impacto? Mas isso pode estar prestes a mudar com os fósseis descobertos em Tanis.

David Attenbourgh examina o fóssil de um triceratops. O naturalista irá apresentar um documentário da BBC (Fonte: BBC/reprodução)David Attenbourgh examina o fóssil de um triceratops. O naturalista irá apresentar um documentário da BBC (Fonte: BBC/reprodução)

O sítio paleontológico, a três mil quilômetros do local do impacto, é caótico, repleto de restos de animais e plantas que parecem ter sido transportados por ondas de água e jogados à beira de um rio pré-histórico que passava pelo local.

Mas com um trabalho minucioso, os especialistas estão sendo capazes de separar e identificar cada peça petrificada. Vestígios de esturjão e peixe-ramo, por exemplo, foram encontrados carregando sedimentos nas brânquias que não são da região: podem ter sido lançados no céu pelo impacto por quilômetros de distância.

Entre os achados também estão um fóssil de tartaruga espetado por uma estaca, restos de mamíferos, pele de tricerátopes com chifres, o embrião de um pterossauro no ovo e até mesmo possíveis fragmentos do próprio asteroide.

Uma equipe da BBC acompanhou as escavações na região nos três últimos anos e produziu o documentário "Dinosaurs: The Final Day with Sir David Attenborough" que irá ao ar na TV britânica em 15 de abril.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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