Imagens de satélite mostram onda de calor na Europa; veja!
Tecmundo
A Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou, na quarta-feira (20), imagens do satélite Copernicus Sentinel-3 que revelou, através de seu radiômetro, a temperatura escaldante da superfície terrestre no sul da França, Espanha e norte da África, na manhã do dia 17 de julho. “Em alguns lugares, a superfície da terra chegou a impressionantes 55º C”, afirmou a agência.
Orbitando a Terra a mais de 814 quilômetros de altitude, o satélite mede a temperatura do ar, que verifica quão quente ele está acima do solo, para fazer a previsão meteorológica diária. Nesse trabalho, a temperatura da superfície terrestre também é feita para aferir quanto seria a medida de calor da superfície real ao toque.
O monitoramento da temperatura da superfície terrestre é feito porque o calor que emana da crosta externa do planeta influencia o clima e os padrões climáticos. O objetivo prático é informar aos agricultores de quanta água suas plantações necessitam, e também subsidiar os planejadores urbanos na elaboração de estratégias para mitigar o impacto do calor.
Fonte: ESA/Divulgação.
Incêndios florestais
As imagens que medem a temperatura da superfície terrestre também servem para identificar outro flagelo no continente: os incêndios florestais, que surgem nas imagens como cicatrizes de queimaduras. Nesse sentido, o Copernicus Sentinel-2 possui um avançado imageador multiespectral de alta resolução de ampla faixa com 13 bandas, com canal infravermelho de ondas curtas.
Para responder a diversos focos de incêndio que castigam florestas da Europa, foi ativado o Serviço de Gestão de Emergências do Copernicus. No tweet acima, por exemplo, são mostrados os graves danos causados à região de Gironde, no sudoeste da França, conhecida por seus vinhedos, jardins e parques. Abaixo, uma imensa "cicatriz de incêndio" é apresentada em La Teste-de Buch, onde os incêndios florestais chegaram até a praia.
Fonte: Copernicus Sentinel-2/Divulgação.
Imagens e dados fornecidos pelos satélites que orbitam nosso planeta são fundamentais para uma melhor compreensão das mudanças climáticas.