Caixão da rainha Elizabeth II é feito de carvalho e chumbo; entenda
Tecmundo
Após ficar por 24 horas no Palácio de Holyroodhouse, o caixão da rainha Elizabeth II foi levado para a catedral de Santo Egídio (St. Giles), também em Edimburgo, onde permanece nesta terça-feira (13) – até as 15h (11h no horário de Brasília) – recebendo as homenagens dos cidadãos da Escócia. Depois, o corpo da monarca será transferido para Londres, na Inglaterra.
A partir de quarta-feira (14), o caixão permanecerá fechado em uma plataforma elevada, conhecida como catafalco, dentro do Westminster Hall, o edifício mais antigo da propriedade que abriga as chamadas Casas do Parlamento: a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns.
O caixão da rainha Elizabeth II, do Reino Unido, dentro da Catedral de st. Giles, na Escócia
O corpo da rainha ficará no local para visitação pública por quatro dias. Na segunda-feira (19), o caixão será levado à Abadia de Westminster para o funeral de estado. Feito de carvalho inglês e forrado com chumbo, o esquife demanda oito carregadores para transportá-lo.
De acordo com o jornal londrino The Times, o caixão da rainha Elizabeth II foi feito há pelo menos 32 anos, de carvalho inglês, uma madeira raríssima nos dias atuais, quando a maioria dos ataúdes de madeira é fabricada com carvalho americano.
De acordo com a funerária Leverton and Sons, responsável pelo funeral real, dois caixões de carvalho inglês (no outro foi enterrado o príncipe Philip) lhes foram entregues quando eles começaram a trabalhar para a família real, em 1991, mas eles não sabem quem produziu os dois recipientes de madeira.
Quanto à forração com chumbo, trata-se de uma tradição real para ajudar a preservar o cadáver por mais tempo após seu enterro em uma cripta, no caso dentro da Capela de São Jorge no Castelo de Windsor. Segundo a tradição, o chumbo torna o caixão hermético, impedindo a entrada de umidade.