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Dólar supera R$5,50 e bate máximas em dois meses por correção externa
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Dólar supera R$5,50 e bate máximas em dois meses por correção externa

Reuters Brasil
11/01/2021 12h52
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SÃO PAULO (Reuters) - O dólar começou a semana em forte alta, rompendo uma resistência atrás da outra e superando 5,50 reais, nas máximas em dois meses, reflexo de ajuste negativo em ativos de risco no exterior por temores sobre a pandemia de Covid-19 e a recente alta nos juros de mercado nos Estados Unidos. Às 9h29, o dólar à vista saltava 1,44%, a 5,4946 reais na venda, depois de alcançar 5,5003 reais (+1,54%) na máxima até o momento. Na B3, o dólar futuro de primeiro vencimento ganhava 1,31%, a 5,4950 reais. No pico, foi a 5,5030 reais, maior valor desde 13 de novembro. O dia é de correção em vários ativos de risco, como bolsas, moedas emergentes e petróleo, depois de uma escalada recente que levou as duas primeiras classes de ativos a patamares recordes. Após uma primeira semana do ano de forte valorização, a sessão desta segunda-feira é de queda para as principais bolsas internacionais. Além de um movimento natural de realização, investidores monitoram a aceleração dos casos de coronavírus e a reta final do governo Trump, disse o BTG Pactual digital. O número global de casos de Covid-19 ultrapassou 90 milhões, segundo contagem da Reuters, com os Estados Unidos contabilizando recordes de mortes diárias e variantes descobertas inicialmente no Reino Unido e na África do Sul se espalhando rapidamente. O índice do dólar frente a uma cesta de moedas tinha alta de 0,21%, para 90,496, dando sequência à correção dos últimos dias. A moeda saltava entre 0,8% e 1,2% contra peso mexicano, rand sul-africano e lira turca, pares do real. O índice já subiu 1,5% em cinco dias, desde que bateu uma mínima em quase três anos. O rali coincidiu com um salto nos rendimentos dos Treasuries --títulos do Tesouro norte-americano--, influenciado por expectativas de que mais liquidez possa gerar inflação. Se essa abertura de taxas ganhar velocidade e magnitude, a história pode mudar de figura e se tornar negativa para ativos de risco. Isso ainda não ocorreu e pode não ser o cenário-base. Todavia, juros mais altos criam uma restrição à queda do dólar, disse Dan Kawa, sócio da TAG Investimentos. (Por José de Castro)
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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