Com redes sociais suspensas, Monark pede emprego: "Precisando”
Anamaria
Monark compartilhou sua situação após ter suas redes sociais bloqueadas pela justiça na última quarta-feira (18). O youtuber fez um vídeo falando sobre a suspensão de suas redes e, até mesmo, pediu indicações para vagas de emprego.
“O Estado decidiu que eu não posso mais existir na vida pública da internet, então, se o Rumble não conseguir manter o canal, vou ter que procurar outro emprego." iniciou, se referindo a plataforma de extrema direita na qual ainda posta vídeos.
Segundo o jovem, o aplicativo foi notificado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que seu canal posse suspenso, mas mas a empresa estaria “lutando contra essa ordem".
"Se vocês tiverem uma empresa aí, onde eu possa fazer alguma coisa que não seja mídia, vou estar precisando, viu galera. Fui banido de todas as redes sociais que existem. O Estado declarou ilegal qualquer plataforma [hospedar] qualquer tipo de conteúdo vindo de mim”, pediu.
Monark se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como "Xandão" e questionou se estaria sendo “vítima de censura” ou se o político estaria “lutando contra os malvadões antidemocracia”.
Confira o vídeo:
ENTENDA A PUNIÇÃO
Não só Monark, mas os deputados bolsonaristas Nikolas Ferreira (PL-MG) e José Medeiros (PL-MT) também tiveram suas contas retidas pela justiça na última sexta-feira (13).
A motivação de tal ação jurídica para o youtuber foi que Monark afirmou em suas redes sociais que sentia ‘simpatia’ pelos que participaram dos atos antidemocráticos acontecidos em Brasília no início de janeiro.
“Eu sinto simpatia pelas pessoas que estão protestando, esse nosso estado é uma ditadura nefasta e autoritária, só roubam o povo. Algo deve ser feito, mas nossa classe política se provou covarde e conivente, com isso é normal o povo se sentir sem esperanças e rebelar”, ele assumiu.