Filho de Solimões abre o jogo sobre relação conturbada com o pai por ser gay
Anamaria
Gabeu, filho do sertanejo Solimões, decidiu abrir o jogo sobre sua relação com o pai, desde que se assumiu como homossexual. O jovem cantor, que segue os passos da família na música, comentou sobre como o pai lida com a situação no dia a dia.
Em uma entrevista à coluna Splash, do UOL, Gabeu afirmou que desde o momento em que se assumiu, foi sempre acolhido pelo pai. "Ele sempre foi brincalhão, uma pessoa muito leve. Quando me assumi para ele, eu tinha 16 anos e fiquei com muito medo de ser rejeitado, de algo acontecer, dele me expulsar de casa, de ser deserdado. Tudo isso passou pela minha cabeça", disse.
"Mas ele me acolheu. O apoio dele e de toda a minha família foi muito importante", contou Gabeu. Apesar da aceitação, o músico não escondeu que sua relação com Solimões também tem seus altos e baixos em determinados momentos, mas ressaltou que isso é algo natural.
"É uma relação às vezes conturbada porque ainda somos pai e filho. Ele tem 60 anos e também enfrenta questões geracionais. Mas estamos sempre dialogando e tentando chegar a um consenso", explicou o filho de Solimões.
O QUE SOLIMÕES DISSE?
Um vídeo no qual o cantor Solimões, da dupla Rionegro & Solimões, revela como descobriu que seu filho era gay viralizou nas redes sociais nos últimos dias. Embora tenha sido postado em maio de 2022, o trecho da conversa com o youtuber André Piunti sobre a sexualidade de seu filho despertou recentemente a curiosidade dos fãs e internautas.
Luiz Felizardo, conhecido como Solimões, conta que percebeu as preferências do filho quando ele tinha oito anos, mas nunca o desrespeitou: "Ele é meu filho, eu não o trato diferente de ninguém".
Ao longo da entrevista, ele revela que Gabeu preferia brincadeiras consideradas mais "femininas" do que as tradicionalmente associadas aos meninos. "Quando ele era criança, pegava bonequinha, com um, dois anos, e colocava debaixo do braço. E eu pegava pesado, falava: 'Opa, isso aí é brinquedo de mulher, rapaz'", relembra Solimões.