Karol Conká faz novo desabafo sobre o 'BBB 21' e deixa a web impressionada
Anamaria
A cantora Karol Conka gerou o maior debate sobre cancelamento nas redes sociais neste último sábado (14), após participar do programa 'Altas Horas', da TV Globo. Isso porque a artista desabafou sobre sua passagem no 'BBB 21' e confessou que aprendeu com seus erros.
Segundo a artista, o reality foi importante para ela perceber que tinha traumas mal resolvidos e precisava cuidar da saúde mental. "Teve que sair. Rolou uma sensação de 'limpa, limpa, limpa tudo'. Eu fiz a terapia que o Brasil me pediu", contou ela, arrancando risos de Juliette, que também participava da atração.
Ainda conforme a rapper, ela também ficou um pouco surpresa com suas atitudes dentro do programa e chegou a não se reconhecer em alguns episódios. "Eu me tratei. Fui pegando todos os ensinamentos e foi muito interessante me ver naquela posição. Eu também me odiei, eu também acabei me cancelando. A pior rejeição que eu poderia sofrer era a minha comigo mesma. Então eu entendi todo esse processo", completou.
Em outro momento do programa, Karol aproveitou para relembrar o quanto sofreu com ataques racistas na época que o 'BBB 21' estava no ar. A ex-sister disse que mulheres negras e brancas costumam ser tratadas diferentes pelo público.
"Eu era vista como arrogante", disse ela, que ainda completou: “Pra felicidade ou infelicidade de alguns, eu continuo com o meu deboche e com a minha autoestima elevada".
Nas redes sociais, a fala da cantora acabou promovendo uma série de comentários elogiosos dos internautas, que após dois anos refletiram sobre a polêmica temporada. Alguns concordaram com Karol e também destacaram que o cancelamento foi exagerado.
"Karol Conka no #AltasHoras e eu só consigo pensar que ela é a MAIOR injustiçada da história do #BBB mas vocês não estão preparados para essa conversa", disse uma pessoa no Twitter.
"Quando uma pessoa branca faz algo, até pior do que Karol fez num reality, é visto com naturalidade. É isso!", refletiu outro. "Precisa mudar, tem que cancelar independente de cor, credo, gênero, afetividade ou religião", escreveu um terceiro.