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Mônica Martelli relembra estupro sofrido na adolescência: "Uma luta corporal"
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Mônica Martelli relembra estupro sofrido na adolescência: "Uma luta corporal"

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Anamaria
11/01/2023 19h17
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©YouTube/Quem Pode, Pod
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Mônica Martelli foi a convidada do ‘Quem Pode Pod’ da última terça-feira (11) e abordou muitos assuntos, entre eles, um estupro sofrido na adolescência. No bate-papo com as apresentadoras, a atriz falou sobre o caso.

Martelli relembrou que tinha apenas 14 anos e estava “apaixonada” pelo rapaz, com quem ela tinha um envolvimento. No entanto, a primeira experiência sexual foi forçada e traumatizante.

“Eu sou de uma época em que você ter uma luta corporal com o menino era normal. Você beijava o menino, ela vinha com a mão no peito. Você tirava a mão no peito, ele a mão na bunda”, iniciou. “Então você passa a noite beijando e na luta corporal, entendeu? E isso era normal. Aí a primeira transa foi assim, essa luta corporal, mesmo eu sendo apaixonada”, disse, chocando Fê Paes Leme e Giovanna Ewbank.

Apesar da “luta corporal”, a atriz, que hoje já tem 54 anos e uma outra visão, idealizava como estupro apenas os casos mais esterotipados, em becos e ruas escuras e graças a um criminosos armado.

"Quando eu entendi, de pouco tempo para cá, que teve essa conscientização maior, que estupro é simplesmente você não querer, se você fala não e ele forçar é estupro, aí eu falei: então eu fui estuprada. Não queria, foi essa luta corporal. Acabou que rolou, foi legal, era apaixonada pelo cara, mas não queria, não queria naquele dia, naquele lugar".

Mônica ainda creditou a conscientização recente ao feminismo, que ela julga como um dos grandes responsáveis pela mudança na mentalidade das mulheres sobre a violência sofrida.


TERAPIA DE CASAL

Ainda durante o podcast, conhecido por tirar algumas revelações íntimas das celebridades, Mônica contou sobre sua experiência na terapia de casal.

Apesar de Ewbank confessar que o tratamento foi responsável por salvar seu casamento com Bruno Gagliasso, Martelli não teve uma experiência tão positiva. Segundo ela, graças à inexperiência com terapias do companheiro da época. No entanto, ela relembrou que o tratamento ajudou o casal a ter uma separação amigável.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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