Tiago Leifert opina sobre a exposição de relacionamentos: “Quanto mais posta, menos é real”
Anamaria
No podcast 'Flow', exibido no YouTube, Tiago Leifert compartilhou suas perspectivas sobre relacionamentos, intimidade e privacidade, oferecendo insights valiosos sobre como ele aborda essas questões em sua vida pessoal. O apresentador começou a discussão abordando a delicada balança entre compartilhar sua vida com o público e manter partes de sua vida privada fora dos holofotes.
Ele destacou que, como figura pública, entende que há uma expectativa de compartilhar parte de sua vida, mas enfatizou a importância de estabelecer limites saudáveis. Uma das observações mais marcantes de Leifert foi sobre a relação entre a felicidade de um casal e a quantidade de posts que fazem juntos nas redes sociais.
“Quanto mais a pessoa posta sobre alguma coisa menos real é e melhor a chance de dar certo. A felicidade do casal é inversamente proporcional à quantidade de posts do casal, batata! Começou a postar muito, vai dar ruim. Passa um mês, a pessoa mudou o cabelo, cê fala: ‘ih, mudou o cabelo, já era, terminou’. Eu acerto até com amigos, pelo comportamento deles nos stories, eu sei que eles terminaram. Eu acerto todas, porque você ve o comportamento da pessoa mudando”, declarou Tiago Leifert.
O jornalista também compartilhou um pouco de sua própria experiência, revelando que está casado com Daiana Garbin há quase 11 anos, com um relacionamento de 13 anos no total. Ele enfatizou que, apesar de ser uma figura pública, eles mantiveram grande parte de sua vida privada longe dos olhos do público, revelando que as pessoas sabem pouquíssimo da vida deles.
“A gente tá junto, tá tudo bem e tal, mas a gente nunca deixou [as pessoas saberem], porque caso aconteça alguma coisa, como a doença da Lua, não adianta pedir privacidade depois, não adianta você postar foto no banheiro de manhã e pedir depois: ‘Preserve a minha intimidade’. Pô, você que não preservou a sua privacidade, irmão, agora, não adianta pedir. Eu preservei a minha, então, acho que quando eu pedi: ‘Não dá isso, não [furo sobre a doença da Lua], o dia que eu quiser falar sobre isso eu falo’, as pessoas falaram: ‘Pô, isso é verdade, ele não é esse tipo de gente, ele não é um cara que abriu tudo, que é um jeito de trabalhar [expor a vida], não tem problema, entendo quem faz, mas não sou eu, eu não sou assim”, afirmou Leifert.