A casa mal-assombrada em que Xuxa viveu: 'Coisas estranhas aconteciam nela'

Diversas passagens na carreira de Xuxa Meneghel marcam sua trajetória no imaginário popular brasileiro, sendo muitas vezes líder de audiência na televisão, recordista em vendas de discos e filmes, além de estar presente em ocasiões célebres e memoráveis. Contudo, as passagens além da fama chamam atenção por momentos duros.

Dona de uma carreira icônica, a apresentadora infantil teve um episódio para lá de peculiar ainda na infância, quando se mudou do Rio Grande do Sul, onde nasceu, para o Rio de Janeiro.        

Ao se estabelecer no estado fluminense, no entanto, foi para o bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste da capital, local que ficou por apenas um único mês devido a uma série de manifestações assombradas na residência, como revelou em sua autobiografia "Memórias", lançada no ano de 2020.

Capa de Memórias, autobiografia de Xuxa Meneghel / Crédito: Divulgação / Globo Livros

Antes de completar 60 dias no local, os episódios constantes fizeram com que Xuxa e seus irmãos ficassem aterrorizados. Em uma das vezes, os moradores encontraram a residência com a porta arreganhada e todas as panelas da cozinha no chão. Até mesmo as janelas davam medo, batendo constantemente.

Relatos de Xuxa

Conforme ela explica na obra, um dos episódios mais estranhos ocorreu com itens dispostos por sua mãe, Alda Meneghel: "Minha mãe havia colocado bonecos de gesso da Branca de Neve e os Sete Anões na frente da casa e eles apareceram todos caídos", explicou.

Os vizinhos até mesmo falaram para a família sobre a possibilidade de serem pessoas da região pregando peças nos novos moradores. No entanto, um episódio foi considerado a gota d'água para a família Meneghel deixar o local.

A casa era mal-assombrada. Era o que todos nós acreditávamos, pois coisas estranhas aconteciam nela [...] Até que o lustre da sala caiu na cabeça de um conhecido do meu pai. Por via das dúvidas, saímos de lá", acrescentou Xuxa, afirmando que tiveram de se mudar para Bento Ribeiro, no subúrbio da cidade.

Foi no local em que a futura apresentadora cresceu e começou a aceitar seus primeiros trabalhos como modelo e atriz, sendo projetada como ícone de beleza ainda na adolescência, posteriormente se tornando figurinha carimbada nas capas e editoriais da extinta revista Manchete, administrada pelo Grupo Bloch — o mesmo que cuidava da emissora homônima, que a lançou nacionalmente como apresentadora do 'Clube da Criança'.