Ainda Estou Aqui: Túmulo de Eunice Paiva recebe visita guiada no Cemitério do Araçá
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Aventuras Na História
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No próximo domingo, 16, o Cemitério do Araçá, que fica entre os bairros do Pacaembu e Pinheiros, em São Paulo, receberá uma visita guiada ao túmulo da advogada Eunice Paiva; que tem sua história retratada no filme Ainda Estou Aqui.
O passeio faz parte do projeto Araçá e Suas Vozes, organizado pela historiadora Viviane Comunale e pelo pesquisador Thiago de Souza (idealizador do coletivo O Que Te Assombra?); iniciativa que faz parte da concessionária Cortel SP. A visita ocorre à partir das 10h15.
O projeto Araçá e Suas Vozes tem como objetivo contar a história do brasil através do legado deixado por diversas personalidades renomadas, como é o caso de Eunice, uma porta-voz da luta por Justiça pelos crimes ocorridos durante a Ditadura Militar.
Eunice foi mais uma das milhares de pessoas que sofreu por não ter, sequer, o direito de sepultar seu companheiro, além de toda a violência e de tudo o que tinham para viver após o desaparecimento de Rubens Paiva", explicou Thiago à CNN Brasil.
Lutando contra o Alzheimer na parte final de sua vida, a advogada faleceu em 13 de dezembro de 2018. Sua história representada no longa Ainda Estou Aqui concorrerá em três categorias do Oscar de 2025.
Eunice Paiva
Eunice Paiva se destaca como uma figura emblemática na resistência contra a ditadura militar que assolou o Brasil. Nascida em São Paulo em 1929, Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva foi uma estudante exemplar, tendo conquistado o primeiro lugar no vestibular para o curso de Letras da Universidade Mackenzie, conforme relatado pelo Estadão.
Em 1952, Eunice casou-se com Rubens Paiva e juntos tiveram cinco filhos. A trajetória familiar sofreu uma reviravolta drástica após o golpe militar de 1964, que resultou na cassação dos direitos políticos de Rubens, que era deputado federal na época.
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No ano de 1971, Rubens foi sequestrado em casa por agentes da repressão e nunca mais foi visto. Eunice, que também foi presa durante 12 dias, iniciou uma busca incansável pela verdade sobre o desaparecimento do marido. Suas tentativas de contato com o presidente Emílio Garrastazu Médici e outras autoridades não obtiveram respostas satisfatórias; o regime oferecia versões contraditórias sobre o destino de Rubens.
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