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Autora de livro que inspirou 'Blonde' defende filme após polêmicas
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Autora de livro que inspirou 'Blonde' defende filme após polêmicas

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Aventuras Na História
03/10/2022 13h48
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15229663/original/open-uri20221003-19-18j2d0d?1664807749
©Divulgação/Netflix
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Lançado na última semana, o filme 'Blonde' já é um dos mais polêmicos lançamentos da Netflix. O filme compreende uma cinebiografia fictícia de Marilyn Monroe, atriz que se tornou símbolo de Hollywood. No entanto, cenas de sexo, nudez excessiva e até mesmo cenas com um feto falante tornaram o filme alvo de críticas do público e da imprensa ao redor do mundo. 

Embora seja baseado em um romance, parte da crítica especializada e também dos assinantes da plataforma de streaming não aprovam o filme que imagina a vida de Marilyn Monroe. Nas redes sociais, Joyce Carol Oates, autora do livro que inspirou o filme, defendeu a maneira como o filme imagina a vida de Monroe. 

Através de sua conta no Twitter, a autora chamou o filme de 'brilhante', e que não é 'para todos'. 

“Acho que foi/é uma brilhante obra de arte cinematográfica que, obviamente, não é para todos. É surpreendente que em uma era pós-MeToo, a exposição gritante da predação sexual em Hollywood tenha sido interpretada como ‘exploração’. Certamente Andrew Dominik pretendia contar a história de Norma Jeane com sinceridade”, escreveu a autora.

Montagem mostra Ana De Armas interpretando Marilyn Monroe /Reprodução/Vídeo/YouTube e Netflix

 

Sexualização 

Ela também disse que os minutos finais do filme são 'poderosos'. “O diretor é inflexível, intransigente. Os últimos 20 minutos são quase poderosos demais para serem vistos. Acima de tudo, brilhante fotografia e atuação de Ana de Armas”, continuou ela.

A autora também abordou a sexualização de Monroe no filme, e as questões por trás do que foi retratado ao imaginar a vida da talentosa atriz e cantora. 

“Para a jovem Norma Jeane Baker, não havia possibilidade de ela denunciar um estupro. Ninguém teria acreditado em uma estrela, ou se importado; e ela teria sido retirada do estúdio e colocada na ‘lista negra’ de Hollywood. Então, Blonde expõe o estupro 50 ou 60 anos depois. A exploração cruel de Marilyn Monroe por, entre outros, John F. Kennedy, é bem conhecida dos biógrafos; mas o tratamento na tela é difícil para alguns espectadores verem, então sugiro apenas não ver", finalizou.

Veja no Twitter
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I think it was/is a brilliant work of cinematic art obviously not for everyone. surprising that in a post#MeToo era the stark exposure of sexual predation in Hollywood has been interpreted as "exploitation." surely Andrew Dominik meant to tell Norma Jeane's story sincerely. https://t.co/YCehGfskds

September 30, 2022
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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