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Conclave: Entenda como ficção e realidade se misturam no filme
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Conclave: Entenda como ficção e realidade se misturam no filme

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Aventuras Na História
20/01/2025 20h00
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O filme "Conclave", que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 23, traz à tona a complexidade do processo eleitoral papal, um evento marcado por segredos e tradições que chamam atenção ao redor do mundo. 

A história fictícia segue a morte do papa, quando a Igreja Católica se vê diante de um momento crucial e repleto de intrigas: a convocação do Colégio de Cardeais para a escolha de um novo Santo Padre. Este evento, conhecido como Conclave, é cercado por sigilo e drama, reunindo os principais representantes da Igreja em um ambiente de grande tensão e rivalidade.

Entre os cardeais presentes, destaca-se Lawrence, interpretado por Ralph Fiennes, que assume a responsabilidade de conduzir esta reunião delicada.

Sua nomeação, uma decisão inesperada e intrigante, foi a última ordem deixada pelo falecido pontífice. Lawrence se vê imerso em um ambiente carregado de expectativas e pressões, onde cada cardeal possui suas próprias ambições e interesses pessoais.

À medida que o Conclave avança, o protagonista se depara com uma conspiração complexa que envolve segredos do antigo papa. Descobertas inquietantes começam a emergir, revelando verdades que podem abalar as fundações da própria Igreja. 

Na vida real, a palavra "conclave" refere-se ao encontro onde cardeais se reúnem para eleger um novo papa, um rito que remonta a séculos de história e mistério. O longa, inspirado no livro de Robert Harris lançado em 2016, apresenta um cenário fictício onde cardeais se reúnem para colocar o processo em ação.

Embora muitos conheçam a cena emblemática da fumaça branca subindo pela chaminé da Capela Sistina, sinalizando a escolha de um novo pontífice, pouco se sabe sobre os bastidores.

1. Filmagens

Uma das principais questões que surgem ao assistir ao filme é a veracidade dos elementos retratados. Por exemplo, as filmagens ocorreram fora do Vaticano, uma vez que não é permitido realizar gravações dentro das instalações, explica o USA Today.

Conclave
Cena do filme Conclave - Divulgação

A maioria das cenas foi filmada em Roma, aproveitando a arquitetura histórica da cidade para representar os espaços do conclave. Apenas as imagens internas da Capela Sistina foram recriadas em estúdio com o auxílio de tecnologia digital.


2. Isolamento de cardeais

Outra curiosidade abordada é o isolamento dos cardeais durante o conclave. Após o anúncio de "extra omnes" – que indica que todos devem se retirar – os cardeais ficam restritos à interação uns com os outros. Isso visa garantir que nenhum fator externo influencie suas decisões. No entanto, alguns oficiais podem atuar como mensageiros quando necessário, o que é retratado no longa-metragem. 

"Não deve haver nenhuma informação vinda do mundo exterior, ou saindo, que possa influenciar a eleição de alguma forma", explicou Peter Straughan, roteirista de Conclave, ao USA Today.

Durante o conclave, os cardeais se hospedam na Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro dos muros do Vaticano. Eles têm permissão para socializar em áreas comuns e compartilhar refeições em um ambiente modesto administrado por freiras. Esses detalhes são abordados com maestria no longa-metragem.

Conclave
O processo de votação no filme - Divulgação

"Embora algumas pessoas [mensageiros] possam ir e voltar, não tenho certeza se elas são usadas como detetives como na nossa história", continuou Straughan.


3. A votação

Quanto ao processo de votação em si, este é retratado no filme como solene e ritualístico. Os cardeais votam várias vezes ao dia nos primeiros dias para identificar candidatos viáveis.

"Cada vez que cada cardeal vota, ele deve ir até a tigela onde seu voto escrito será colocado e recitar um juramento (em latim)", destacou o roteirista.

Cada voto é acompanhado de um juramento em latim e as cédulas são queimadas após serem contadas, produzindo fumaça preta em caso de empate ou branca quando um novo papa é eleito.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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