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Em minissérie, professora de estudos raciais levanta teoria sobre a morte de Cleópatra
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Em minissérie, professora de estudos raciais levanta teoria sobre a morte de Cleópatra

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Aventuras Na História
11/05/2023 23h31
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©Divulgação / Netflix
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Recentemente, a Netflix lançou a minissérie ‘Rainha Cleópatra’, que trata a trajetória da última rainha do Egito. Cleópatra que nasceu entre 70 e 69 a.C. viveu cerca de 40 anos e é até hoje reconhecida como uma das mulheres mais poderosas da História.

A rainha ficou conhecida, além de ser a líder egípcia mais popular, por seu relacionamento conflituoso com Marco Antônio, que fazia parte do exército romano. Ela, de fato, amava o então companheiro, mas sabia que o relacionamento era a melhor chance de garantir que o Egito não se tornasse uma província de Roma.

Contudo, o amor de Marco Antônio com Cleópatra simbolizou uma traição aos romanos. O Egito era uma nação independente e grandiosa, o que simbolizava um perigo para o exército de Roma, pois, podia se tornar um potencial colonizador de outras regiões africanas, as quais Roma também estava interessada.

Cena da série que retrata a vida da rainha do Egito - Crédito: Divulgação / Netflix

 

A minissérie

A minissérie lançada na Netflix traz Adele James no papel da poderosa soberana durante os quatro episódios da produção. Inclusive, a escolha de Adele gerou confusão na internet, trazendo críticas em relação a tom de pele da rainha.

James é negra, mas muitas pessoas alegaram inconsistência histórica, pois, supostamente Cleópatra seria branca. No elenco, também estão John Partridge como Júlio César, Craig Russel como Marco Antônio e James Marlowe como Otaviano. Além disso, Jada Pinkett Smith é a narradora de toda a produção.

A história é contada de duas formas, com cenas ficcionais baseadas no que se sabe sobre a história real da soberana e com a narração de fatos curiosos sobre a situação de Cleópatra vinda de diversos pesquisadores, que estudaram o Antigo Egito durante muitos anos. A produção exibe, no último episódio, o fim da trajetória da rainha e de Marco Antônio.  

Adele James e Craig Russel como protagonistas da série - Crédito: Divulgação / Netflix

 

O fim de Cleópatra

Após diversos conflitos com o exército romano, tal como a Batalha de Áccio, que ocorreu na Grécia e resultou na morte de grande parte do exército egípcio, os romanos enfim conseguem invadir o Egito. E ali foi o fim do Egito independente. A partir de então, o país se torna uma província romana.

Marco Antônio, que era um excelente soldado, morre nos braços de sua amada. Quando Cleópatra é, enfim, capturada, a orgulhosa rainha não se rende de forma fácil. A mulher não aceitava o fim que estava prestes a enfrentar: ela e os filhos — que foram capturados em outra região, e não no Egito — seriam levados para Roma e seriam humilhados em praça pública (e a morte da rainha era iminente, de qualquer forma).

A rainha não aceitaria esse fim, afinal, desejava estar no controle até em sua morte. Por isso, ela decidiu como morreria, e também quando. O que se sabe é que Cleópatra se matou, contudo, a maneira como ela faleceu ainda é alvo de especulações.

Teoria da morte

Segundo os pesquisadores que aparecem na produção, o que se sabe é que a monarca escreveu uma carta com um pedido curioso: O de ser enterrada junto de Marco Antônio. Mas se esse pedido foi ou não realizado, isso se mantém um mistério.

Na minissérie, a professora de estudos africanos da Universidade de Hamilton, em Nova York, Shelley P. Haley, afirma que acredita na teoria que Cleópatra tenha sido cremada.

A missão de arqueólogos de investigar e achar a tumba de Cleópatra, é fútil. Otaviano não ia permitir uma tumba com os restos da Cleópatra e Marco Antônio. Isso se tornaria um ponto central de rebelião, e não era comum que os romanos mumificassem corpos. Eles não mumificavam, eles cremavam”.

A presidente da Sociedade de Estudos Clássicos enfatiza: “Eu acho que Cleópatra e MarcoAntônio foram cremados”.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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