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Estrela de cinema: conheça Leo, o leão mais famoso de Hollywood
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Estrela de cinema: conheça Leo, o leão mais famoso de Hollywood

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Aventuras Na História
16/01/2025 22h30
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©Getty Images
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Um dos mais importantes e emblemáticos estúdios de Hollywood, o Metro-Goldwyn-Mayer Studios Inc. — mais conhecido apenas como MGM Pictures — é o responsável por filmes e franquias famosos, como "O Silêncio dos Inocentes", "Rocky", "007: James Bond" e "O Mágico de Oz".

E mesmo quem não presta atenção nos detalhes técnicos do filme ou no estúdio que o produziu, certamente se lembra da vinheta da produtora: o emblemático leão rugindo, que se tornou um dos maiores símbolos de Hollywood.

O formoso animal que conhecemos há décadas como estrela regular da MGM Pictures se chama Leo. Seu rugido é uma das maiores lembranças da Era de Ouro de Hollywood, bem quanto a MGM Pictures era um dos maiores estúdios da região. E não havia outro símbolo melhor para isso que um leão.

Bumper da MGM Pictures / Crédito: Divulgação/MGM Pictures

O primeiro leão

No entanto, um detalhe relevante sobre a história da MGM é que Leo não é o primeiro leão que eles utilizaram, embora apareça nas telonas há mais de duas décadas. 

A produtora foi fundada em 17 de abril de 1924 por Marcus Loew com a ajuda de Louis B. Mayer, e não demorou para que se destacasse na fervorosa Hollywood da década de 1920. Logo, em 1925, produziu o extravagante e extremamente bem-sucedido "Ben-hur", e, nos anos que se seguiram, seguiu produzindo filmes de destaque.

Desde o começo, a empresa tinha um leão como símbolo. Mas, o primeiro animal no posto não era Leo, mas sim um leão chamado Slats, que, inclusive, nem chegou a rugir no "bumper" — termo técnico para o pequeno clipe que serve como logo de um estúdio. E, existiu um bom motivo: na época, o cinema nem mesmo tinha som.

Slats nasceu no Zoológico de Dublin, e já havia estampado outro bumper anteriormente, o da Goldwyn Pictures Corporation — uma produtora que Loew comprou para formar a MGM —, conforme explica artigo da Mental Floss.

Na Goldwyn, ele foi escolhido como mascote pelo designer Howard Dietz, que queria prestar uma homenagem à sua alma mater, a Universidade de Columbia, bem como seu time de atletismo, The Lions.

Slats morreu em 1936, e seu corpo foi enviado para a fazenda do vaqueiro de animais Volney Phifer, que o treinou. Lá, foi enterrado e até hoje tem seu túmulo, com uma laje de granito e pinheiro "para segurar o espírito do leão".

Outros leões

Após Slats, quem serviu no bumper da MGM Pictures foi Jackie, também treinado por Phifer. Jackie, porém, teve seu destaque único para a época: ele foi o primeiro da MGM a aparecer rugindo, sendo exibido pela produtora de 1928 a 1956. E, caso você queira assisti-lo diretamente em um filme, ele pode ser visto no clássico "O Mágico de Oz" (1939).

Após Jackie, quem apareceu foi Tanner, descrito por muitos como o leão "mais raivoso" da MGM, porque rosnava o tempo todo. Depois veio George, que, na verdade, nunca causou fortes impressões, e só é lembrado por ter uma juba maior que a de seus antecessores.

Leo, o leão

Leo só apareceu no logotipo da MGM em 1957. Na época, já era uma "estrela", aparecendo, por exemplo, em "Tarzan, o Homem Macaco", de 1932.

Uma curiosidade é que esse pode nem ter sido seu nome real, mas depois que foi comprado pelo negociante de animais Henry Treffich, alguém do estúdio o chamou assim, e o animal acabou conhecido por todos dessa forma.

Leo, o leão, durante filmagem de seu bumper da MGM Pictures / Crédito: Getty Images

De qualquer maneira, é possível afirmar que Leo é o "ator" mais frequente nos filmes de MGM, visto que já aparece no bumper da empresa há quase 70 anos.

No início da década de 1980, o rugido do leão foi registrado como "marca sonora" pela MGM, e talvez seja inclusive o maior e mais valioso tesouro da companhia.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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