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Inferno em La Palma: Entenda como a série caiu em polêmica na vida real
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Inferno em La Palma: Entenda como a série caiu em polêmica na vida real

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Aventuras Na História
18/12/2024 20h44
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©Divulgação/Netflix
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A minissérie "Inferno em La Palma" chama atenção dos assinantes brasileiros no catálogo da plataforma de streaming Netflix. Para se ter ideia, foi capaz de superar a popular produção sobre Ayrton Senna.

Originária da Noruega, a produção retrata um cenário apocalíptico decorrente da erupção de um vulcão na ilha de La Palma, parte do arquipélago das Ilhas Canárias. O vulcão e a ilha existem fora da telas. Inclusive, a última erupção vulcânica foi registrada em 2021.

Embora fictício, o enredo da série é fundamentado em uma teoria antiga que sugere que uma divisão na ilha poderia desencadear um colapso global, a narrativa explora as consequências devastadoras de uma erupção vulcânica.

A série mantém um clima constante de suspense ao seguir uma família norueguesa durante suas férias na ilha, enquanto enfrentam a luta pela sobrevivência diante da erupção e do iminente tsunami.

Os quatro episódios focam na corrida angustiante dos personagens para deixar La Palma e alcançar Tenerife, uma ilha vizinha maior e mais segura.

Teoria derrubada

A produção imagina que tal catástrofe não apenas afetaria a população local, mas também resultaria em um tsunami de proporções gigantescas, impactando o mundo todo. 

Assim, embora seja fruto da ficção, a abordagem da série tem gerado controvérsias significativas.

Críticas foram levantadas por um jornal local, que questionou a veracidade da teoria apresentada na minissérie, amplamente desacreditada pela comunidade científica.

"A produção norueguesa da minissérie insiste no catastrofismo, e presta um péssimo serviço à ilha", afirmou um artigo do jornal La Voz de La Palma.

Há preocupações expressas sobre o potencial impacto negativo que essa representação pode ter sobre o turismo na região.

A equipe criativa por trás de "Inferno em La Palma", incluindo Martin Sundland, Lars Gudmestad e Harald Rosenløw-Eeg, é acusada de explorar clichês comuns em narrativas sobre desastres naturais.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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