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Judy Warren: A única filha dos investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren
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Judy Warren: A única filha dos investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren

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Aventuras Na História
04/01/2025 13h00
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Desde sua estreia em 2013, "Invocação do Mal" se consolidou como um dos maiores sucessos do gênero terror, sendo parte integrante de uma franquia que continua a atrair a atenção do público mais de uma década depois.

Baseados nas investigações dos renomados investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren, os filmes exploram não apenas os casos que eles enfrentaram, mas também suas vidas pessoais, incluindo a história da filha Judy Warren, agora conhecida como Judy Spera.

Ed e Lorraine Warren, casal paranormal - Getty Images

Apesar do falecimento de Ed e Lorraine Warren, Judy Spera tem compartilhado suas memórias sobre crescer em uma família marcada pelo sobrenatural. Em entrevistas recentes, ela refletiu sobre sua infância e o impacto da fama que seus pais alcançaram após décadas de investigações paranormais. Apesar de já ter passado pela fase adulta quando seus pais se tornaram celebridades, Judy sempre esteve imersa nas histórias fascinantes que eles contavam.

Os Warrens também são figuras polêmicas, com críticas sobre a veracidade de suas investigações surgindo ao longo dos anos. Mesmo assim, Judy Spera permanece leal à memória de seus pais e está à frente da New England Society of Psychic Research (NESPR), a organização que eles fundaram. Embora tenha vivenciado o medo do paranormal durante sua vida, ela demonstra um forte desejo de manter vivo o legado dos Warrens.

A Infância de Judy 

Nascida em 11 de janeiro de 1946 em Connecticut, Judy Spera cresceu em meio à fundação da NESPR em 1952. Embora os Warrens tenham ganhado notoriedade somente na década de 1970, Judy recorda que seus pais sempre tiveram um interesse profundo por temas paranormais.

Em uma entrevista concedida ao Den of Geek em 2020, ela afirmou: "Quando eu era bem pequena, eles eram artistas. Eles viajavam e vendiam suas pinturas, e davam aulas de arte".

"Foi só quando eu estava ficando mais velha que essa coisa de fantasma aconteceu. Quando eu era criança, eu não sabia que eles estavam fazendo isso. Eu sabia que eles sempre estavam interessados".

Enquanto seus pais viajavam para exposições artísticas, Judy passou grande parte da infância sob os cuidados dos avós. Ela descreveu momentos aterradores vividos na casa dos pais e um medo particular da famosa boneca Annabelle. Contrariando a representação do filme, Judy só tomou conhecimento da história da boneca quando já era adulta.

O casal Warren ao lado da boneca - Divulgação

"Os olhos dela estão simplesmente mortos", comentou Judy sobre a verdadeira Annabelle.

Apesar de seu receio com o paranormal, ela acredita ter herdado algumas capacidades especiais da família e afirma ter tido experiências incomuns ao longo da vida. "Algumas coisas aconteceram comigo. São muitos sonhos muito estranhos, e avisos — do meu pai".

Ao longo da entrevista do Den of Geek, Spera deixou claro que, embora acreditasse nas histórias de seus pais e nunca questionasse suas investigações paranormais, ela nunca quis seguir seus passos. O mesmo, no entanto, não poderia ser dito de seu eventual marido Tony Spera.

A Relação com Tony Spera

Judy conheceu Tony Spera em setembro de 1979, enquanto ele atuava como policial em Bloomfield. O encontro casual logo se transformou em um relacionamento duradouro. Ao contrário de Judy, que optou por não seguir os passos dos pais no campo paranormal, Tony se tornou um entusiasta das investigações sobrenaturais após conhecer os Warrens — motivado por respostas sobre o que aconteceu com sua falecida mãe e seu irmão. 

Eventualmente, essa curiosidade fez dele uma figura-chave no império paranormal dos Warrens. Afinal, ele conduziu entrevistas com Ed e Lorraine Warren, os auxiliou em suas investigações e ajudou a administrar o próprio negócio.

Judy, filha do casal Warren / Crédito: Reprodução / Vídeo

Após o falecimento de Ed eLorraine, Tony assumiu a responsabilidade pelo museu ocultista que eles deixaram para trás. Enquanto isso, Judy expressou seu alívio por não ter que lidar com essa parte do legado familiar: "Eu sei que meu marido vai cuidar disso daqui... É melhor ele ficar por aqui mais tempo do que eu e cuidar daquele lugar!" Atualmente, o museu permanece fechado.

Controvérsias dos Warrens

Ainda assim, a imagem dos Warrens não é isenta de controvérsias. Críticas relacionadas à autenticidade das histórias apresentadas pelos investigadores surgiram frequentemente ao longo dos anos. Os casos emblemáticos envolvendo Amityville e Enfield geraram debates sobre a veracidade das alegações feitas pelos Warrens.

Houve também o caso infame explorado em 'Invocação do Mal 3: ​​A Ordem do Demônio', no qual os Warrens argumentaram durante um julgamento que um demônio havia compelido Arne Johnson, de 19 anos, a cometer assassinato.

Este caso, na verdade, foi um dos poucos que Judy Spera disse que se lembrava de seus pais discutindo. "O único caso sobre o qual eu era mais velha e sobre o qual eles mais falavam era o caso do 'Demônio de Connecticut'", ela lembrou.

Judy expressa frustração diante das críticas direcionadas aos pais: "Eles estavam realmente tentando ajudar as pessoas". Ela enfatiza que Ed e Lorraine dedicaram suas vidas ao trabalho paranormal e à ajuda a outras pessoas durante momentos difíceis.

Lorraine e Edward Warren - Crédito: Reprodução / Vídeo

"Depois que meu pai desmaiou, ele foi um paciente de cuidados integrais por cinco anos, então ele nem estava 'lá'. Ele estava em casa, mas você sabe. Minha mãe, ela atendia essas ligações no meio da noite e sentava e conversava com as pessoas. Queríamos mudar o número da casa tantas vezes, mas ela não nos deixava".

No entanto, Judy também admite ter dificuldades com as críticas em relação ao legado familiar e busca constantemente preservar a memória e a contribuição deles no campo das investigações paranormais.

Leia também: De Amityville a Enfield: 5 casos bizarros analisados por Ed e Lorraine Warren

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