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Nova obra de Aleijadinho é descoberta por pesquisadores da UFMG
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Nova obra de Aleijadinho é descoberta por pesquisadores da UFMG

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Aventuras Na História
20/05/2023 12h19
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15564310/original/open-uri20230520-18-a67icm?1684593181
©Divulgação / UFMG
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Uma escultura perdida de Aleijadinho foi recentemente descoberta por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais. A obra, que foi provavelmente esculpida entre os anos de 1790 e 1792, está na matriz de Cipotânea, cidade localizada na região central de Minas Gerais.

Havia rumores, muitos rumores que tinham peças de Aleijadinho em Rio Espera, em Cipotânea, nessas cidades vizinhas, porque Aleijadinho trabalhou nessa região”, declarou o padre Adelson Clemente, administrador paroquial de Cipotânea, ao portal de notícias G1.

De acordo com a fonte, a escultura, que tem 1,30 m de altura e pesa 16 kg, foi devolvida à comunidade e recebida com uma celebração festiva.

A imagem de São Francisco de Assis costumava ser exposta junto com outras obras de autores desconhecidos, mas começou a se deteriorar com o passar do tempo. Assim, na década de 1990, ela foi retirada da igreja e armazenada no subsolo da casa paroquial. Somente em 2016, foi encaminhada para Belo Horizonte, onde seria restaurada.

A restauradora do Cecor Moema Nascimento e a diretora Alessandra Rosado durante os trabalhos de restauro da escultura / Crédito: Divulgação / UFMG

Traços de Aleijadinho

Assim que a obra chegou ao centro de conservação da Escola de Belas Artes da UFMG, os especialistas suspeitaram que ela fosse de autoria do célebre escultor brasileiro. Alessandra Rosado, diretora do centro, apontou detalhes como o formato lacrimal dos olhos, sobrancelhas e a barba bipartida no pescoço, todos característicos do trabalho de Aleijadinho.

Mais tarde, exames de radiografia e estudos minuciosos auxiliaram os pesquisadores a confirmarem a autoria da obra.

Uma peça quando a gente descobre a atribuição, ela é mais uma referência dentro do campo da história da arte para outras pesquisas, para serem desenvolvidos outros trabalhos também de outros profissionais”, declarou a conservadora e restauradora Moema Queiroz.
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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