O detalhe que passou despercebido durante anos em quadro de Picasso
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Em Nova York, a equipe do Museu Guggenheim descobriu em uma pintura do pintor Pablo Picasso um detalhe fascinante que passou despercebido durante muito tempo. Na ocasião, conforme apurou o portal de notícias do G1, os pesquisadores perceberam que a obra "Le Moulinde la Galette" tem em sua composição um cachorro "escondido".
A presença do animal na obra, que foi pintada em 1900, só foi possível de ser notada por meio de um processo chamado "espectroscopia de imagem de fluorescência de raios-X", que mapeia elementos químicos na tela. Sem essa ferramenta, o cachorro não pode ser visto na pintura.
"Tive uma sensação muito forte de que havia algo lá embaixo", disse Julie Barten, que é conservadora de pintura do museu e relatou que foi notado, em certa parte do quadro, cores e texturas que não harmonizavam com a obra final de Picasso.
Ela, que já utilizava microscópio e raio-x para pesquisar a obra, só pode avançar na tarefa por meio dos equipamentos providenciados pelo Metropolitan Museum of Art, de Nova York, e pela National Gallery of Art, de Washington.
O cachorro encontrado pelos estudiosos da obra, segundo eles, se trata possivelmente de um Cavalier King Charles Spaniel, que, na época, era uma raça popular em Paris. O animal se encontra abaixo de uma camada de tinta, que, sem o uso das ferramentas, não é possível enxergar.
A obra
A obra "Le Moulin de la Galette" é composta por um salão de dança que outros artistas famosos como Pierre-Auguste Renoir, Vincent Van Gogh e Henri de Toulouse-Lautrec frequentaram e pintaram.