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O Mágico de Oz: veja fatos e mitos sobre os trágicos bastidores do filme
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O Mágico de Oz: veja fatos e mitos sobre os trágicos bastidores do filme

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Aventuras Na História
16/06/2024 14h00
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© (Photo by Patrick Riviere/Getty Images)
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Em 1939, Hollywood presenciou o lançamento de um filme que ficaria marcado para sempre como um dos clássicos do cinema norte-americano: 'O Mágico de Oz'. O longa foi dirigido por Victor Fleming e protagonizado por Judy Garland.

Na trama, a jovem Dorothy vive uma vida bastante comum no Kansas, até que um tornado atinge a região e a transporta para um lugar mágico chamado Oz. Lá, ela tenta encontrar o poderoso bruxo que poderá levá-la de volta para sua casa — acompanhada por um leão covarde, um espantalho sem autoestima por não ter um cérebro e um homem de lata que chora por não ter coração.

Apesar da trama envolvente, uma épica aventura em um mundo de fantasia com musical, 'O Mágico de Oz' ficou marcado na indústria cinematográfica como uma produção repleta de imprevistos — até porque seus efeitos visuais e práticos eram revolucionários para a época — e até mesmo lendas sobre seus bastidores. Confira a seguir algumas dessas histórias e se são verdadeiras ou não:

1. Maquiagem tóxica 

Fato: Um dos personagens mais emblemáticos não só do filme, mas de toda a cultura pop, é o Homem de Lata, interpretado por Jack Haley. Porém, a princípio, o papel não seria dele. O primeiro foi Buddy Ebsen, que precisou ser substituído em meio às gravações.

A razão para a substituição, por sua vez, é uma das controvérsias em torno da produção. Ebsen foi intoxicado pela maquiagem que usava na caracterização, feita de puro pó de alumínio.

Apenas nove dias após o início das filmagens, segundo a Revista Time, ele precisou ser hospitalizado, e como não melhorou rápido o suficiente, foi substituído. Com Jack Haley, a maquiagem era uma pasta também feita com alumínio, que, inclusive, lhe causou uma infecção no olho, mas nada que não pudesse ser tratado.

Outra pessoa que sofreu com a maquiagem da produção foi a atriz Margaret Hamilton, que interpretou a Bruxa Má do Oeste. Em certo momento das gravações, ela sofreu com algumas queimaduras, o que demandou que a maquiagem — que continha cobre — fosse removida rapidamente, para que não a intoxicasse. Felizmente, ela também conseguiu se recuperar, e não foi substituída no filme.


2. Morte 

Mito: Uma história contada sobre os bastidores de 'O Mágico de Oz', que inclusive seria bastante sombria, é de que, ao fundo de uma cena em que Dorothy, o Espantalho e o Homem de Lata cantam "vamos ver o mago, o maravilhoso Mágico de Oz", é possível ver o que parece uma figura humana pendurada em uma árvore, enforcada.

Desde o fim da década de 1980, quando o filme completou 50 anos, correm boatos de que aquilo seria um ator do filme que se enforcou no set de filmagens e que ninguém reparou que apareceu ao fundo. Porém, felizmente, essa história é lenda.

A Time repercute que, provavelmente, se tratava apenas uma das aves exóticas que o Zoológico de Los Angeles emprestou aos cineastas para a recriação de um cenário.


3. Totó

Fato: Nem mesmo o cachorro de Dorothy escapou de se ferir durante as gravações. Quem deu vida ao Totó foi uma fêmea da raça Cairn terrier chamada Terry.

Ao longo das filmagens, um ator que fazia um dos soldados da Bruxa Má do Oeste acidentalmente pulou em cima do cachorrinho de Dorothy, levando o animal a torcer o pé. Felizmente, apenas algumas semanas depois, Terry retornou às gravações, já recuperada.


4. Abuso?

Depende: Em 2017, o terceiro marido de Judy Garland, Sid Luft, publicou um livro de memórias no qual denunciou que os atores que interpretaram os munchkins, escravos da Bruxa Má do Leste, teriam abusado Judy nas filmagens.

Porém, essa informação nunca foi realmente confirmada. Vale mencionar que Judy Garland tinha apenas 16 anos quando atuou em 'O Mágico de Oz', e desde então enfrentou uma longa luta contra a depressão, distúrbios alimentares e vício em remédios. Ela morreu no dia 22 de junho de 1969, com apenas 47 anos, após sofrer uma overdose acidental.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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