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O Mundo Depois de Nós: Veja a síndrome misteriosa que inspirou o filme
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O Mundo Depois de Nós: Veja a síndrome misteriosa que inspirou o filme

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Aventuras Na História
10/12/2023 19h13
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15927978/original/open-uri20231210-17-10203sc?1702235867
©Divulgação/Netflix
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Lançado pela Netflix, O Mundo Depois de Nós é o mais assistido entre brasileiros na plataforma de streaming. Com nomes marcantes no elenco, como Julia Roberts e Ethan Hawke, o filme retrata a história de uma família que se encontra de férias quando um ataque cibernético modifica a realidade em que vivem. 

O filme, que chama atenção, é baseado no livro homônimo de Rumaan Alam. Ao mesmo tempo, a direção é de Sam Esmail, famoso pela série "Mr. Robot: Sociedade Hacker" (2015-2019). "Neste suspense baseado no livro de Rumaan Alam, Julia Roberts é uma publicitária que enfrenta um ciberataque apocalíptico ao sair de férias com a família", destaca a sinopse.

Com produção-executiva de Barack e Michele Obama, o longa intrigante os espectadores com referências reais na trama, que é fictícia. Uma delas, inclusive, pode ser encontrada no momento em que um barulho perturbador assusta os personagens do filme. 

Alerta spoiler!

Em entrevista ao Tudum, site da plataforma de streaming Netflix, Esmail explicou que o barulho estridente é baseado numa suposta síndrome, que até mesmo levantou teorias da conspiração nos Estados Unidos. 

"Quando li isso [o barulho] no livro, fiquei imediatamente animado e falei com meu designer de som com quem trabalho desde a primeira temporada de Mr. Robot, Kevin Buchholz", explicou Esmail. "Antes de filmarmos um quadro do filme, estávamos tentando ajustar esse som. Pegamos elementos da Síndrome de Havana, um som misterioso que ainda não chegaram ao fundo, e que causou doenças nas pessoas". 

A chamada 'síndrome de Havana' chamou atenção ao redor do mundo em 2016. Durante o episódio, diplomatas da Embaixada dos EUA em Havana, Cuba, passaram a lidar com os seguintes sintomas: náusea, fadiga, enxaqueca, vertigem, perda de memória e, alguns, até mesmo tiveram a audição afetada. 

Cena do filme 'O Mundo Depois de Nós' /Crédito: Divulgação/Netflix

Como resultado, os Estados Unidos tomaram a decisão de retirar funcionários da embaixada. Trump, então presidente e adepto a teorias da conspiração, logo acusou o governo de Cuba de atacar os membros da embaixada - o que foi negado por Havana, vale ressaltar. 

Anos depois, nomes do governo americano e familiares que residiam em outros países também encararam os sintomas descritos acima. Com episódios registrados em Viena, Paris, Genebra, Hanói e Bogotá, teorias foram discutidas por especialistas. Ao tentar explicar a síndrome, foram citadas radiação de micro-ondas e até mesmo uso de pesticidas. 

De acordo com a BBC, uma mulher disse ter percebido um zumbido e uma constante pressão no crânio. Já outro disse que passou a sentir uma dor intensa. Outros, entretanto, não escutaram sons e nem sentiram a pressão. Ou seja, os sintomas variavam. 

A investigação

Recentemente, o Conselho Nacional de Inteligência dos EUA divulgou, através de relatório, que não existe um inimigo estrangeiro por trás da 'síndrome de Havana'. Isso porque não foram encontradas evidências de que países rivais da nação estadunidense contassem com armas ou dispositivos capazes de desencadear problemas de saúde em diplomatas americanos.

O conselho determinou que é "altamente improvável que um adversário estrangeiro tenha sido responsável pelas anomalias de saúde". O Washigton Post informou que um total de sete agências de inteligência do país investigaram os mais de mil casos identificados em diferentes países.

Além da análise de documentos secretos, também foi utilizada a literatura científica e médica. Assim, foi descartada a existência de uma arma ou dispositivo estrangeiro com a capacidade de adoecer membros do governo dos EUA.

Ao tentar responder o que causou os sintomas nas pessoas, a investigação apontou fatores ambientais e até mesmo doenças que não eram de conhecimento dessas pessoas. Vale ressaltar que a investigação não apontou uma única causa para a maioria dos casos. 

Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, relatou que o governo de Biden continuaria disponibilizando apoio médicos para as pessoas que foram afetadas pela suposta síndrome. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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