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Virou documentário na HBO: O milionário que confessou uma morte ao vivo por acidente
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Virou documentário na HBO: O milionário que confessou uma morte ao vivo por acidente

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Aventuras Na História
06/11/2022 11h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15282508/original/open-uri20221106-18-ifbd1w?1667732994
©Divulgação/ABC13
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Em 2015, Robert Durst, um milionário norte-americano que herdou seu império no mercado imobiliário do pai, cometeu um erro que custaria sua liberdade. O ricaço saiu andando de uma entrevista com a HBO após ser confrontado com a carta enviada à polícia a respeito da morte de sua amiga Susan Berman em 2000.

Sem perceber que o microfone em sua lapela ainda estava ligado, o homem murmurou para si mesmo a fatídica frase "O que diabos eu fiz? Matei todos, é claro". A seguir, possivelmente se dando conta de seu deslize, o áudio o mostra dizendo "Aí está. Você foi pego".

A produção que incluía a declaração incriminadora foi transmitida pelo HBO naquele mesmo ano sob o nome de "The Jinx: A Vida e as Mortes de Robert Durst", e levou à detenção preventiva do norte-americano. 

Em setembro de 2021, Durst foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de Berman, que morreu com um tiro na nuca. Seu julgamento havia se iniciado em março de 2020, porém sofreu diversos adiamentos devido à pandemia de covid-19. 

O empresário, que já tinha então 77 anos de vida, foi contaminado com o vírus pouco depois de sua sentença, desdobramento que piorou seu estado de saúde, contribuindo para seu falecimento em janeiro de 2022, aos 78. 

Os crimes 

Durst durante documentário da HBO / Crédito: Divulgação/ HBO 

Além de ser considerado culpado pelo homicídio de Susan Berman, Robert Durst é suspeito pela morte de sua esposa, Kathleen McCormack, que desapareceu em 1982. As autoridades dos Estados Unidos acreditam que ele tenha assassinado sua amiga justamente por ela estar, na época, colaborando com a polícia na construção de um inquérito a respeito do desaparecimento suspeito. 

Em tribunal, o milionário sustentou que, em 2000, havia encontrado Berman já morta em sua casa. Em pânico, teria deixado a residência por receio de ser encontrado com o cadáver. 

Ele admitiu ter escrito uma carta à polícia, afirmando que primeiro tentou ligar para o número de emergências para notificar as autoridades da morte, mas acabou desligando. A ligação teria sido realizada de um orelhão a três quilômetros do local onde encontrara o corpo. 

Decidi que não queria dar a eles meu nome. Eu estava ciente de que minha voz é muito reconhecível mesmo sem nome", declarou ele, conforme repercurtido pelo The Sun. 

Em vez de notificar o crime pelo telefone, Durst admitiu durante seu julgamento de 2021 ter decidido enviar a carta, em que escreveu "Cadáver" e o endereço da casa de Berman. Ele explicou ainda que apenas não tinha admitido antes à escrita do documento porque concluiu posteriormente ao ato que a mensagem o fazia parecer culpado. 

"É muito difícil de acreditar, de aceitar, que eu escrevi a carta e não matei Susan Berman", apontou na ocasião, acrescentando, no entanto, que não tinha nenhum motivo para querer a morte da amiga. 

Durst durante julgamento em 2021 / Crédito: Getty Images 

Pontas soltas  

O empresário era suspeito ainda pelo homicídio culposo de um vizinho idoso em 2001. Morris Black foi encontrado esquartejado na época, mas ao ser conectado com a morte, Durst alegou ter agido em defesa pessoal, o que levou à sua absolvição. O caso estava sendo revisado em vista das novas acusações, porém a morte do ricaço no início de 2022 acabou levando ao arquivamento da questão. 

O óbito de Kathleen McCormack, infelizmente, também nunca chegou a uma resolução, com o seu corpo ainda não tendo sido encontrado. 

Confira abaixo o trailer do documentário "The Jinx: A Vida e as Mortes de Robert Durst", da HBO, em que ocorre a perturbadora confissão acidental: 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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