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Daniela Mercury fala sobre lado político através da música: "Sempre quis empoderar"
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Daniela Mercury fala sobre lado político através da música: "Sempre quis empoderar"

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Caras
25/10/2023 19h45
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©FOTO: CÉLIA SANTOS
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Uma das artistas brasileiras mais ativas na política, Daniela Mercury (57) conta que sempre pensou em utilizar seu trabalho e visibilidade para dar voz a assuntos relevantes socialmente. Em entrevista à CARAS, a baiana desabafou sobre como sua carreira sempre esteve ligada à luta política.

Segundo Daniela, seu trabalho na música sempre foi pensado de forma que tivesse uma linguagem que dialogasse e empoderasse seus fãs. "Meu trabalho não se desassocia da luta pelos direitos humanos. Sempre quis empoderar a população brasileira. Sempre fui uma artista politizada", disse ela, que tem celebrado os 30 anos de O Canto da Cidade, álbum lançado em 1993.

"Eu nunca fiz política partidária, mas a vida inteira fiz pontuações sobre a vida política, sobre a luta da sociedade civil. Exigir que os governos abracem essas pautas e lutar para que os estados cumpram com as políticas públicas", completa. 

Voz ativa na luta pelos direitos da comunidade LGBTQIAP+, Daniela foi uma das personalidades brasileiras que fizeram parte do debate pela aprovação do casamento homoafetivo no Brasil, em 2013. Na época, ela chegou a estampar uma capa da revista Veja defendendo a causa ao lado de sua esposa, Malu Verçosa

Leia também: Daniela Mercury cantou música escrita com Zé Celso em seu casamento; saiba mais

Dez anos após a sua união com Malu, a artista tem visto correr no Congresso Nacional um projeto de lei que quer proibir o casamento homoafetivo. Segundo Daniela, apesar da tentativa da ala conservadora, a constituição brasileira não deve retroceder o direito. 

"O nosso casamento inspira essa mudança de comportamento. O movimento LGBTQIAP+ tem muitos anos de luta e a gente se somou a isso. Todos temos os mesmos direitos e isso já foi conquistado. O que acontece agora com a tentativa de proibir o casamento igualitário é a demonstração de um grupo que não aceita a Constituição. Os pensamentos de direita historicamente predominam, mas nossa Constituição não permite retrocesso de direitos", declara.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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