Defesa de Isis Valverde justifica supostos nudes da atriz: 'Potencial destrutivo'
Caras
Isis Valverde (36) acionou sua equipe jurídica nesta quinta-feira, 26, após receber montagens de fotos em que aparece nua. Em entrevista à CARAS Brasil, a defesa da atriz informou que os nudes são falsos e explicou as medidas que serão tomadas a seguir.
"Não vazou qualquer nude da minha cliente", afirma o advogado Ricardo Brajterman. O representante de Isis Valverde explica que as fotos da atriz foram manipuladas em um aplicativo que utiliza Inteligência Artificial para anexar o rosto de qualquer pessoa a um corpo nú de outra.
"Foi isso que aconteceu com Isis Valverde. A maior prova de que não é ela nas imagens que estão circulando está no fato de que em nenhum dos nudes aparecem as tatuagens da minha cliente. O potencial destrutivo desse aplicativo é gigantesco."
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Brajterman acrescenta que pessoas anônimas também estão sujeitas ao crime e que, agora, a equipe jurídica da atriz irá realizar um registro de ocorrência na Delegacia de Crimes Digitais e tomará as medidas cabíveis na esfera Civil para que o aplicativo seja retirado do ar e o autor das montagens envolvendo Isis Valverde seja responsabilizado.
Em 2018, a atriz também foi vítima de um crime digital. Na época, Valverde precisou tomar medidas legais devido à veiculação de imagens íntimas sem seu consentimento —o que é crime no Brasil, com pena de reclusão de um a cinco anos.
A lei que condena estes atos foi criada no ano de 2011, após o vazamento de imagens íntimas da também atriz Carolina Dieckmann (45). Na época, a artista contou que, além da divulgação dos registros sem sua autorização, ainda foi vítima de uma tentativa de extorsão.
"Me recusei a pagar o dinheiro pedido pelos criminosos e tive essas fotos íntimas divulgadas", relembrou recentemente em suas redes sociais. "Esse é um pequeno resumo do que me aconteceu, mas tudo isso gerou tanta discussão que se fez urgente a criação de uma lei que protegesse as pessoas, principalmente as mulheres, porque elas são as principais vítimas de crimes na internet."