Eriberto Leão viaja na realidade em nova peça com participação do filho
Caras
Eriberto Leão (50), conhecido por seus diversos trabalhos na atuação, está em cartaz com a peça O Astronauta enquanto equilibra a vida de pai de João e Gael ao lado de sua esposa. Em entrevista à CARAS Brasil, o ator contou sobre a experiência de viajar na realidade com a produção, refletiu sobre paternidade e futuro e ainda revelou uma participação especial de um dos filhos na peça.
"Sempre compartilho meus momentos profissionais com meus filhos, eles me assistem no teatro, eu os levo para conhecer a coxia. Nesse espetáculo [O Astronauta] tem mais um fator interessante. O meu filho, que hoje tem 12 anos, participou quando ele tinha nove. A voz final de uma criança no espetáculo é a voz do meu filho, então ele está comigo no palco também. E eles amam, as crianças são apaixonadas por esse universo cósmico e interestelar", revelou Eriberto Leão.
Apaixonado pela peça de ficção científica, o ator compartilhou que sonha em ficar em cartaz por mais dez anos com o espetáculo. "É muito bom poder viajar através do espaço sideral sem ter que realmente pegar um foguete e sair do planeta, porque o teatro tem esse poder. Não só eu, como todo o público faz uma viagem especial durante o espetáculo", entregou Eriberto Leão sobre a experiência de estrelar a produção.
"Minha paternidade tem me feito evoluir a cada dia como ser humano e compreender ainda mais o propósito da nossa existência", declarou o ator. Eriberto Leão compartilhou que não é o único da família com jeito para a arte, e que seus filhos puxaram sua veia artística: "Acho que eles tem talentos artísticos. O João pinta muito bem, ele realmente tem traços incríveis. Tem telas aqui em casa que são dele, e ele até fez uma de um astronauta, que é uma coisa maravilhosa. O meu filho menor, o Gael, adora cantar. Já tem uma tendência para o rock and roll".
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Eriberto Leão ainda declarou que a peça também tem relação com o que espera para o futuro dos seus filhos: "Espero que seja um mundo melhor do que a gente tem hoje, que a gente já tenha ultrapassado muitas barreiras e resolvido muitas questões que são tão óbvias. De amar ao próximo como a si mesmo, de respeitar todas as pessoas como elas são. Que a gente já tenha vencido toda luta da nossa sociedade hoje. Que a gente possa abrir para questões filosóficas e existenciais, que é o que realmente vai salvar a nossa humanidade, e que é o que a peça fala".