Marina Lima relembra morte assistida do irmão Antonio Cicero: 'Foi duro'
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No último sábado, 8, Marina Lima participou do programa Altas Horas, exibido pela Rede Globo, e relembrou a morte assistida do irmão Antonio Cicero, aos 79 anos.
Após ser diagnosticada com Mal de Alzheimer, o compositor tomou a decisão de ir para Zurique, na Suíça, onde o procedimento é legalizado.
"Há pouco tempo, o Cícero, com 80 anos, optou em fazer um procedimento que no Brasil não é permitido, mas que em países desenvolvidos como a Suíça e a Holanda é, que é uma morte assistida. E ele optou por escolher a hora da morte dele. De certa forma, a morte do Cícero faz parte da obra dele. Ele não queria, depois de 80 anos brilhantemente vividos, ficar em um mundo sem memória. Como ele sentiu que o tempo dele tinha dado aqui, ele fez uma coisa permitida na Suíça", disse ela.
Marina ressaltou que respeitou a decisão do irmão. "Para mim, como irmã, foi duro, mas entendo ele. Ele compôs a maioria dos sucessos que gravei, que eu canto", completou.
Último pedido
A cantora Marina Lima compartilhou com o público o último pedido feito por seu irmão, o poeta Antonio Cícero, antes de sua partida. O escritor faleceu na Suíça em outubro, aos 79 anos, por morte assistida - prática permitida no país onde ele estava.
Por meio de seu Instagram oficial, Marina contou que o desejo de Cícero era ser homenageado na Academia Brasileira de Letras (ABL), instituição da qual era membro desde 2017. O pedido do poeta foi realizado pela cantora no dia 12 de dezembro.
"Este foi o seu último pedido para mim. Cícero gostava muito do ambiente da Academia, fez amigos verdadeiros lá, pessoas que tinha prazer de encontrar. Então planejo um recital que celebre isso, incluindo lindas canções nossas. A ABL fará uma abertura antes de minha apresentação, com um pronunciamento do seu presidente, Merval Pereira, e leitura de textos escolhidos do Cícero", escreveu a artista na legenda da postagem.
"Na minha parte da homenagem, contarei também com Rosiska Darcy de Oliveira e Eduardo Giannetti, dois grandes amigos do Cícero da Academia. Pedi aos dois para estarem comigo. É desta maneira simples e profunda que desejo homenagear a memória do meu irmão e sua passagem como membro dessa ilustre Academia", completou Marina Lima.
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