No Natal, Caetano Veloso relembra morte de Dona Canô há 10 anos: ''Minha mãe está em nós''
Caras
O cantor Caetano Veloso (80) usou as redes sociais neste domingo, 25, no Natal, para lembrar com carinho de sua mãe e de Maria Bethânia (76)!
Dona Canô faleceu há exatos 10 anos, aos 105 anos de idade, após uma parada cardiorrespiratória. Em seu perfil no Instagram, Caetano Veloso fez uma publicação emocionante ressaltando a saudade e a importância da data para a família, que representa um dia de festa, mas também de luto.
"Minha mãe morreu há exatos dez anos. Ela viveu (e muito bem) até os 105. O dia de Natal passou a ser o dia em que celebramos a beleza de sua vida e lamentamos sua ausência física. Tudo pode ser uma festa, apesar da imensa saudade, pois minha mãe está em nós, seus filhos, e em toda a família - além dos tantos santamarenses, baianos, brasileiros e mesmo estrangeiros que se banharam em sua luz", iniciou ele na declaração.
"O dia de Natal é, para nós, um dia de sentimentos fundos e díspares. O dia 25 de dezembro, tido como o do nascimento de Jesus, é e sempre será, para nós, um dia de festa e luto. Procuramos todos estar à altura dessa difícil composição de estados de alma", disse ainda Caetano.
Confira o post de Caetano Veloso sobre a mãe:
Caetano Veloso não segura a emoção ao falar de Gal Costa
Durante uma entrada ao vivo para o canal GloboNews, o cantor Caetano Veloso se pronunciou pela primeira vez após a morte da cantora e sua grande amiga, Gal Costa, que morreu em novembro aos 77 anos.
Chorando e muito emocionado ao falar sobre a parceira de tantas canções, Caetano aproveitou o momento para citar um trecho da música Minha Voz, Minha Vida, que ele escreveu para o ícone da MPB. “Minha voz, minha vida. Meu segredo e minha revelação. Minha escondida. Minha bússola e minha desorientação”, disse Caetano, citando a música de 1997, uma das tantas que escreveu para Gal interpretar.
Além disso, ele fez questão de lembrar a importância que Gal Costa teve para a emancipação feminina e o rompimento de tabus durante o final da década de 1960, quando ela começou sua carreira. Em 1969, a artista lançou a música Divino, Maravilhoso, que faz parte de seu primeiro LP individual. “Ela era figura libertadora para todas as mulheres e para nós homens”, disse o baiano.
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