Ingrid Guimarães lamenta marginalização da cultura e desabafa: "A gente não é vilão"
Contigo!
Há um ano como contratada pelo Amazon Prime, Ingrid Guimarães foi uma das poucas artistas que não sofreu com a falta de salário durante a pandemia da covid-19. Apesar do privilégio, a famosa confessou ter passado os últimos anos preocupada com seus colegas de trabalho.
Ao participar do OtaLab desta terça-feira (01), a atriz, humorista e apresentadora lamentou não só a falta de trabalho para os profissionais da cultura, como os ataques que muitos sofreram da população anti-cultura aliada ao atual governo federal.
"Foi uma das indústrias mais prejudicadas na pandemia. As pessoas passaram fome. A cultura precisa voltar e precisa ser respeitada. Em que momento a gente virou vilão?", indagou a famosa, que se prepara para o lançamento do reality show Match nas Estrelas, entre outros projetos.
"Um país que não tem cultura não pensa sobre si. A cultura representa nossa identidade. Isso não é pequeno. Então respeita as histórias dos artistas. A gente não é vilão. Minha função não é falar de política. A gente está aqui para trazer alegria, liberdade e reflexão. E só", completou Ingrid Guimarães.
ATAQUES AO VIVO
Na tarde desta terça-feira (01), o repórter Stevão Limana e o operador de câmera Lucas Fernandes, da NDTV Record TV, de Blumenau (SC), foram hostilizados por manifestantes à favor de Jair Bolsonaro. Eles estavam em um bloqueio na BR-470 e se irritaram ao verem os profissionais da imprensa.
O jornalista estava ao vivo na edição de hoje do programa Tribuna do Povo, quando precisou interromper o bate-papo com o apresentador para se defender. "Não filma [...] Apaga o vídeo aí, apaga tudo agora!", grita um dos pró-golpe.