O ex-jogador de basquete, Oscar Schmidt fala sobre sua cura do câncer no cérebro
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Oscar Schmidt conversou com a equipe do Domingo Espetacular e contou sobre alguns momentos de sua vida e carreira. Depois de 11 anos lutando contra um câncer no cérebro, o atleta está curado da doença e relembrou que a dor e o cansaço sempre fizeram parte de sua vida, ainda hoje Oscar convive com dor no joelho. Em 2011 descobriu o primeiro tumor e comentou que tinha medo de morrer:
- O segundo tumor já maligno foi [descoberto] em 2013, então abriram de orelha a orelha minha cabeça duas vezes. Juro que pensei que eu ia morrer, esse tumor me fez perder o medo de morrer. Eu morria de medo de morrer.
O irmão de Tadeu Schmidt conta sobre o término da quimioterapia:
- Meu médico perguntou para mim se eu queria parar (a quimioterapia), isso faz alguns anos e eu resolvi parar agora. Eu faço ressonância magnética sempre, tá lá bonitinho. Eu acho que eu estou curado.
O oncologista Olavo Feher também conversou com o Domingo Espetacular e afirmou que os exames de Schmidt não mostram nenhum sinal de que o tumor ainda esteja em seu cérebro. Logo após a segunda cirurgia, em 2013, o ex-atleta entrou para o Hall da Fama do Basquete nos Estados Unidos. Oscar conta que fez o discurso do recebimento da honraria muito emocionado, que achou o discurso muito bonito e além disso, explica que estava de boina pela cicatriz da recém feita cirurgia.
Ao falar da importância da família na força para o tratamento, Oscar comentou que sua esposa, Cristina Vitorino, esteve do seu lado sempre. Entre tantas premiações recebidas, o recordista de maior número de pontos já feitos contou sobre uma coisa que queria ter recebido, mas não teve:
- Um parabéns do meu pai, isso eu não pude ter. Eu queria que meu pai pudesse ter me dado um parabéns, um abraço forte, um Você venceu filho.
O oncologista Feher também relembrou:
- Nesse momento a gente pode dizer que é uma cura, mas em medicina tendemos a ser cuidadosos. Então nesse momento ele está curado.
Que bom que ele está curado, não é mesmo!?