O que fazer para salvar o ‘BBB24’?
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Após uma tumultuada temporada, oBBB23 chega ao fim, com audiência baixa, votações aquém do esperado e um nítido desânimo do público em relação ao programa. Com isso, fica no ar o questionamento: o que será do BBB24? O diretor geral Boninho já surgiu nas redes sociais alardeando que as inscrições para o ano que vem dobraram em relação à atual edição, prometeu um novo formato, que pode incluir até mesmo ex-participantes de outros realities, como A Fazenda, Power Couple e De Férias com o Ex em seu elenco. O que, até pouco tempo seria considerado uma heresia. Mas essas ações seriam suficientes para salvar o BBB24?
Acredito que não. Como já abordei num outro texto, além do voto único (o que tornaria mais representativo o desejo do espectador do programa), outra mudança importante para movimentar a atração seria retornar com os paredões duplos. Eles facilitariam a eliminação das consideradas ‘plantas’, que muitas vezes ficam escondidas em disputas polarizadas nos paredões triplos.
Ah! Mas e o risco de perder algum participante importante num paredão duplo? A saída seria literalmente copiar parte da dinâmica do Ilha Record. Em vez de eliminar sumariamente um brother ou uma sister eles seriam enviados para uma casa extra, onde ficariam confinados até uma repescagem, que poderia trazer de volta ao jogo alguém eliminado “injustamente”, sem o prejuízo dessa pessoa ter informações externas, como aconteceu na repescagem desse ano.
Outra mudança importante seria retomar também apenas participantes anônimos, o que traria de volta o BBB raiz, do qual tanta gente sente falta. Mas muitos espectadores gostam dos camarotes. Tudo bem. Faça em setembro um BBB Celebrity, inclusive, para competir diretamente com o A Fazenda. Imagina o surto: o povão tendo que optar entre os dois programas? Melhor do mundoooooooooo, gritaria a Blogueirinha.
Mais importante do ficar insistindo em ações frágeis, o Big Brother Brasil necessita de mudanças radicais em sua estrutura, inclusive, recuperando o melhor que o formato já teve em suas duas décadas de vida. Bota a cabeça para pensar, Boninho.