Japinha Conde abre o jogo sobre força feminina na música: "Só nós mulheres sabemos o que passamos"
Máxima
Japinha Conde é uma inspiração para centenas de mulheres que sonham em ingressar na carreira musical.
Em exclusiva à Máxima Digital, a cantora conversou sobre os preconceitos já enfrentados ao longo de sua carreira artística. De cara, a artista contou que enfrenta julgamentos por cantar sertanejo e forró sendo uma mulher da região sudeste do país.
"Infelizmente estamos na época que sim ainda existe muito preconceito com mulher no mercado musical. Claro que as coisas mudaram de uns anos para cá com o surgimento da Marília Mendonça, Marília mostrou para a sociedade que nós mulheres podemos cantar também. Mas eu enxergo que existe um certo preconceito ainda com mulheres dominando o mercado musical. Nós mulheres merecemos RESPEITO!", disse ela.
Todos os gêneros musicas sempre foram muito dominados por homens. Há 10 anos Marilia Mendonça abriu de vez o espaço pras mulheres no sertanejo. Japinha comentou sobre as mulheres serem tão fortes no forró quanto são no sertanejo e funk.
"Realmente, a Marília abriu muitas portas para nós mulheres no mercado musical, independentemente do estilo de música que a sociedade vai escutar, Mas tanto forró, funk ou até mesmo sertanejo infelizmente ainda é bastante dominado ainda por homens. Claro que era bastante difícil ver mulheres cantando, pois sabemos que era bastante complicado. E Marília mostrou ao contrário para o público, mostrou que nós mulheres também podemos dominar sim tanto com o mercado musical como no mundo.", disse.
As mulheres estão dominando as paradas musicais em vários gêneros. A artista contou qual é a sensação de abrir o Spotify e YouTube, por exemplo, e vê-las no topo.
"Gratificante! Só nós mulheres sabemos o que nós passamos é que a gente passa ainda nesse mundo musical.", disse.
Sobre as novas oportunidades para as artistas femininas, ela comentou: "A sociedade está vendo que têm muitas artistas femininas que está conseguindo o espaço dos homens também. E, de certa forma, acaba atraindo atenção do pessoal. Da mesma forma que os homens merece respeito, nós mulheres merecemos também.".
Japinha comentou que ainda há muito o que conquistar: "Acho que falta muito essa união sabe? Acho que a mulherada deveria se unir e mostrar que nos somos forte e que nós podemos fazer acontecer.".
Ela contou o que não abre mão porque mostra sua identidade como artista e como mulher no processo de produção e composição.
"A imponência e empoderamento feminino vão andar sempre comigo, tanto na vida artística como na vida comum.", finalizou.