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O brinquedo da Pixar que inspirou a criação de 'Toy Story'
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O brinquedo da Pixar que inspirou a criação de 'Toy Story'

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Recreio
24/10/2024 21h41
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16380655/original/open-uri20241024-18-1b7nir?1729806595
©Reprodução/Pixar
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Em 1995, a Pixar lançava seu primeiro filme no formato longa-metragem: “Toy Story”, produção que acompanha as aventuras dos brinquedos do pequeno Andy, que ganham vida sempre que os humanos não estão por perto. Comandado por John Lasseter, a produção se tornou a primeira animação produzida inteiramente em um computador.

Apesar de, naquela época, a categoria de Melhor Animação ainda não existir no Oscar, o filme sobre o cowboy Woody e o patrulheiro espacial Buzz Lightyear foi indicado a três prêmios durante a 68ª edição: Melhor Trilha Sonora, Melhor Canção com "You've Got a Friend in Me" e Melhor Roteiro Original, marcando a primeira vez em que uma animação é indicada a essa categoria.

Além disso, na mesma edição, Lasseter recebeu um Oscar de Conquista Especial devido à inovação de “Toy Story”, afirmando em seu discurso que "Os computadores sozinhos não criaram Toy Story. Um grupo de pessoas muito talentosas o fez".

Mas, você sabe como surgiu a ideia de “Toy Story”?

Fundada na década de 80, no início de sua trajetória, a Pixar produzia apenas curtas-metragens. Seu primeiro filme de curta duração foi lançado em 1986, intitulado “Luxo Jr.”, produção que conta com pouco mais de dois minutos, dirigida por John Lasseter, e que apresenta as primeiras imagens da icônica luminária — que hoje faz parte da abertura dos filmes do estúdio — brincando com uma bola.

Para criar o curta, o estúdio utilizou uma tecnologia inédita conhecida como Software Computer Animation Production System (CAPS), ou Sistema de Produção de Animação por Computador, em tradução livre, responsável por revolucionar a criação de filmes de animação tradicionais.

Essa tecnologia acabou chamando a atenção da Disney, que a utilizou em 1990 para colorir todas as artes feitas manualmente do filme “Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus”, de 1990, sequência da animação “Bernardo e Bianca”, lançada no ano de 1977.

Imagem promocional de 'Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus' (1990)
Imagem promocional de 'Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus' (1990) / Crédito: Divulgação/Disney

No ano de 1991, os dois estúdios fecharam um acordo para o desenvolvimento de uma animação de longa duração utilizando computação gráfica, marcando o primeiro longa-metragem da história da Pixar: “Toy Story”.

Conforme repercutido pelo site da Academia de Cinema, o Oscar, o roteiro do projeto acabou sendo inspirado em um curta lançado pela Pixar três anos antes, “Tin Toy”, produção que acompanha um brinquedo de lata que, inicialmente, tinha medo de brincar com crianças, porém, acaba percebendo que ficar sem ser utilizado não é legal.

Segundo o portal, o curta-metragem, que foi a primeira animação feita por computador a receber um Oscar na categoria “Melhor Curta-Metragem Animado”, em 1989, e também e dirigida por John Lasseter, inspirou os dois estúdios a explorarem um filme que apresentasse uma história inteiramente da perspectiva de um brinquedo. Inclusive, em "Toy Story 4", lançado em 2019, também é possível ver uma pequena participação de Tinny, o protagonista de "Tin Toy".

Tinny, de 'Tin Toy' (1986), em 'Toy Story 4' (2019)
Tinny, de 'Tin Toy' (1986), em 'Toy Story 4' (2019) / Crédito: Reprodução/Pixar

A ideia, escrita por Joss Whedon, Alec Sokolow, Andrew Stanton e Joel Cohen, a partir da ideia de Joe Ranft, Pete Docter, Lasseter e Stanton, precisou ser reescrita por algumas vezes, mas não poderia ter dado mais certo, arrecadando mais de US$363 milhões em bilheteria internacional.

Durante um painel da Academia realizado em 2015 para celebrar o legado de “Toy Story”, Lasseter reconheceu que, após uma turbulenta fase de produção, o produto final acabou saindo de forma surpreendente.

"Era um filme. Era iluminado, era dimensional, tínhamos câmeras se movendo por entre as coisas. Tínhamos tomadas do tipo Steadicam, todas essas coisas, e parecia um filme. No entanto, eles eram cartunescos, e se moviam como desenhos animados, e ainda assim eu podia tocá-los. Eles eram plásticos. Era toda essa singularidade — entender as limitações do que era o meio naquela época, e criar os personagens e a narrativa."

Leia também: Afinal, por que os brinquedos de 'Toy Story' tem vida?

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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